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Por Redação O Sul | 18 de março de 2016
A Dinamarca foi considerada o país mais feliz do mundo, seguido da Suíça, Islândia, Noruega e Finlândia, no Relatório Anual da Felicidade Mundial, da ONU (Organização das Nações Unidas). O Brasil ocupa a 17 posição.
O ranking classificou 157 países de acordo com fatores como a igualdade, PIB per capita, apoio social, expectativa de vida, percepções de corrupção e a liberdade para fazer escolhas, além de analisar como as pessoas avaliam sua vida em uma escala de 0 a 10.
Neste ano, a Dinamarca alcançou a pontuação de 7.526. Em edições anteriores, o país já liderou a pesquisa em 2013 e ficou em 3 lugar em 2015, ano em que a Suíça venceu.
Na outra ponta da tabela, o Burundi foi classificado como o país menos feliz, com uma pontuação de apenas 2.905, seguido pela Síria, Togo, Afeganistão e Benin.
O sucesso da Dinamarca pode ser atribuído à sua boa expectativa de vida, em média, 80 anos, acima da média global que é de 71; a um PIB per capita de 44.916 dólares, conforme o Banco Mundial; a cuidados de saúde gratuitos, que são financiados pelos impostos; e a sistema de bem-estar invejável, que faz com que a diferença de riqueza seja uma das menores do mundo.
Por outro lado, a expectativa de vida no Burundi é de apenas 56 anos e o PIB per capita de 700 dólares.
A Bulgária foi o país europeu com a pior posição, ficando em 129, enquanto a Reino Unido e França ocuparam a 23 e 32 posições, respectivamente. Os Estados Unidos subiu dois lugares e foi para 13.
Na América Latina, o melhor país classificado é a Costa Rica, em 14, seguida de Porto Rico (15), Brasil (17), México (21), Chile (24), Panamá (25) e Argentina (26).
A pesquisa instiga os governos a utilizar os resultados para ajudar na orientação política. “A causa da felicidade como o objetivo da política pública continua a fazer bons progressos. Até agora, cinco governos [Butão, Equador, Escócia, Emirados Árabes Unidos e Venezuela] nomearam Ministros da Felicidade, responsáveis pela coordenação desses esforços. Com o tempo, isso certamente vai contribuir para um mundo mais feliz”, concluiu o relatório.