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Por Redação O Sul | 12 de abril de 2016
O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), 84 anos, não faz mais parte da lista pública de procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol. Seu filho Flávio também não consta mais na relação. De acordo com a assessoria do parlamentar, seu nome foi retirado há cerca de um mês e ele agora pode deixar o país sem o risco de ser preso.
Maluf foi um dos 35 que votaram nesta segunda-feira a favor da abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff contra cinco desfavoráveis.
O ex-prefeito de São Paulo entre 1993 e 1996 foi incluído na lista da Interpol em 2010, com ordem de prisão em 188 países. O deputado e o filho foram indiciados por desvio de mais de US$ 11 milhões em fundos públicos brasileiros.
O dinheiro teria sido enviado para uma conta em um banco de Nova York. No entanto, a defesa de Maluf afirma que o parlamentar não cometeu nenhum crime nos Estados Unidos. Em 2012, ele chegou a entrar com um pedido de suspensão da ordem internacional de prisão contra ele na Suprema Corte de Nova York, mas não conseguiu. (AG)