Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de abril de 2016
Apesar de não ter convidado formalmente ninguém para integrar seu eventual governo, Michel Temer adiantou que cogita Henrique Meirelles, para ocupar o Ministério da Fazenda; José Serra, para a área social, provavelmente no comando da Educação; Mariz de Oliveira, na Justiça; Eliseu Padilha, na Casa Civil e Geddel Vieira Lima, na articulação política.
O vice disse ter ficado “muito bem impressionado” com a conversa que teve com Meirelles, sondado por ele para ser ministro da Fazenda. Sobre a área econômica, Temer deixou escapar que ele escolheria o ministro do Planejamento, mas delegaria “ao Meirelles” o direito de indicar o presidente do Banco Central e outros integrantes da equipe. Também disse que pretende ter no máximo 25 ministros.
Quanto aos outros ministérios que serão indicados pelos partidos aliados, Temer tem algumas exigências: “Que tenham familiaridade com a área, com competência demonstrada no setor e de nomes reconhecidos e respeitados”.
Temer não quis adiantar os possíveis cargos de seus comensais, mas falou sobre a capacidade gerencial e política de cada um. Devido à insistência, acabou admitindo que, pelo seu estilo trabalhador, Padilha poderia ocupar a Casa Civil. “O Padilha trabalha muito e é bem organizado. O governo precisa de um perfil desses para a Casa Civil. Os ministros José Dirceu e Palocci, para citar apenas dois exemplos, não deram certo porque tentaram politizar o cargo. O estilo do Padilha é parecido ao de Pedro Parente, no governo FHC.”