Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de maio de 2016
Um juiz norte-americano recusou o pedido do Facebook para cancelar um processo em que a rede social é acusada de violar a privacidade dos usuários por meio do reconhecimento facial da ferramenta de marcação em fotos. A ação, movida por três cidadãos de Illinois (EUA), afirma que a empresa “acumulou secretamente o maior banco de dados privados com informações biométricas dos usuários”.
Uma lei do Estado proíbe a coleta de informações como reconhecimento facial e impressão digital sem o consentimento do usuário. De acordo com o site The Verge, o Facebook apresenta informações sobre a marcação na política de dados e os usuários podem escolher não ser marcados, mas não está claro se as medidas estão de acordo com a definição legal de consentimento.
A rede social, que conta com cerca de 1,09 bilhão de usuários ativos diariamente, argumenta, no entanto, que a análise de fotografias não representa a coleta de informações biométricas. Segundo os termos de serviço da plataforma, a companhia só responde por leis da Califórnia, onde está localizada, e por leis federais dos EUA. Ainda conforme o The Verge, as decisões do processo podem alterar não somente o Facebook, mas também outras redes como o Twitter e o Google Photos, que possuem recursos semelhantes.