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Brasil Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega é conduzido para prestar depoimento à Polícia Federal

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Mantega foi levado para a superintendência da PF em São Paulo (Foto: Evaristo Sá/AFP)

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi alvo de condução coercitiva na sétima fase da Operação Zelotes, deflagrada nesta segunda-feira (09) pela PF (Polícia Federal). A condução de Mantega foi autorizada pela Justiça Federal. Investigadores da Zelotes querem apurar a ligação do ex-ministro com empresa que é suspeita de comprar decisões do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), ligado ao Ministério da Fazenda.

Ainda segundo os investigadores, Mantega foi citado por investigados na operação como amigo de um dos alvos da fase deflagrada nesta segunda-feira, Victor Sandri, dono da empresa Cimento Penha, suspeita de comprar decisões do Carf.

Inicialmente, o pedido da PF para realizar a condução coercitiva de Mantega havia sido negado pela Justiça. Depois, Ministério Público Federal e a PF reuniram novos elementos para embasar o pedido, que acabou sendo autorizado pela Justiça. Além da condução do ex-ministro, a PF cumpre 30 mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva no Distrito Federal, em Pernambuco e em São Paulo.

A última fase da Zelotes, deflagrada em fevereiro, teve com um dos principais alvos o grupo siderúrgico Gerdau. A suspeita é de que a empresa, com atividades em 14 países, tenha tentado interferir no Carf no pagamento de multas que somam R$ 1,5 bilhão.

Na época, a empresa divulgou nota na qual afirmou que colabora integralmente com as investigações da Polícia Federal e que não concedeu qualquer autorização para que seu nome fosse utilizado em pretensas negociações ilegais.

Histórico

A Zelotes foi deflagrada em março de 2015. Segundo as apurações, conselheiros suspeitos de integrar o esquema criminoso passavam informações privilegiadas de dentro do Carf para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia. O Carf é uma espécie de tribunal administrativo onde empresas recorrem de multas aplicadas pela Receita Federal.

Esses escritórios, de acordo com os investigadores, procuravam empresas multadas pela Receita Federal e prometiam controlar o resultado dos julgamentos de recursos. O esquema teria movimentado R$ 19 bilhões irregularmente. (AG) 

 

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