Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de maio de 2016
Os alimentos e remédios foram os principais responsáveis pela taxa de 0,86% na prévia da inflação oficial de maio, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15). Os medicamentos ficaram 6,5% mais caros no mês, fazendo com que o grupo de despesas saúde e cuidados pessoais registrasse uma taxa de 2,54% e o grupo de alimentos e bebidas, uma taxa de 1,03%.
Entre os itens de alimentação que ficaram mais caros estão a batata-inglesa (29,65%), o feijão-carioca (5,04%), a farinha de mandioca (4,45%) e o leite (2,82%).
O grupo de preços relativos à habitação também mostrou forte alta de abril para maio (de -0,41% para 0,99%). Isso porque a taxa de água e esgoto subiu 9,03%, pressionada pelo aumento de 35,93% na Região Metropolitana de São Paulo.
Na análise por regiões, o maior avanço do IPCA-15 ocorreu no Ceará, na cidade de Fortaleza (1,19%), sob pressão da taxa de água e esgoto (8,42%). Também tiveram taxas acima da média os grupos de custos com comunicação (1,26%), despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,72%), artigos de residência (0,55%) e educação (0,29%). Apenas os transportes acusaram deflação – queda de preços – de 0,30%, devido ao recuo nos preços das passagens (-8,59%) e do etanol (-8,54%).