Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de junho de 2016
Considerado um dos mercados que mais crescem no mundo, o setor de TI busca profissionais qualificados para saciar suas demandas atuais. Para os próximos anos, a perspectiva é de que as oportunidades aumentem consideravelmente, o que obriga as empresas a uma reformulação na forma de contratação e no jeito de buscar profissionais mais qualificados para os cargos disponíveis.
O presidente do SEPRORGS, plataforma de negócios e representatividade das empresas de TI do Estado, Diogo Rossato, acredita que o mercado está atrás de candidatos que tenham características que ultrapassem o conhecimento técnico. “Criatividade, inciativa, técnicas de gestão e negociação, capacidade de inovar e gerenciar crises, resiliência e habilidade na comunicação são qualidades indispensáveis para um profissional que trabalhe com excelência na área de TI”, diz.
Rossato considera o momento ideal para entrar no mercado, visto que as companhias mundiais reclamam a falta de candidatos qualificados para ocuparem suas vagas. “É uma disputa incessante por talentos e os profissionais precisam aproveitar essa oportunidade para mostrar valor”, acredita. Para as empresas, claro, a necessidade da primazia em um mercado tão competitivo é urgente. “Não adianta ser bom, um profissional de TI tem que ser excelente”, completa.
Além disso, ter bom relacionamento com as demais áreas da empresa e ser capaz de propor soluções são questões imprescindíveis. Para o presidente, é urgente a necessidade de desmistificar a ideia de que os profissionais de TI se comunicam somente por códigos de programação. “Isso é ilusão, pois hoje as empresas buscam especialistas com alta capacidade de interação”, alerta.
Aliás, aos que pensam que esses profissionais são suporte para os softwares e equipamentos de uma empresa, vale ressaltar que os mesmos são fundamentais nas tomadas de decisões de uma organização. “Profissionais de TI já estão entre as doze profissões mais bem pagas do mundo”, completa.
Quem quer trabalhar na área deve se dedicar no desenvolvimento técnico, mas também nas demais características que o mercado pede. “As companhias precisam desses profissionais, pois eles são os criadores das soluções mais eficazes para facilitar processos, gerir demandas, organizar finanças e diminuir os custos, por exemplo. Sairá ganhando aquele que souber se colocar no mercado e atender ao perfil que as empresas procuram”, finaliza Rossato.
Os dez mais:
Segundo algumas consultorias americanas, as habilidades mais solicitadas em 2016 serão por UI/designers/desenvolvedores de UX; desenvolvedores web; engenheiros de rede; especialistas em segurança cibernética; desenvolvedores móveis; analistas de negócios; gerentes de projeto de TI; arquitetos de nuvem; cientistas de dados e peritos em Sistema de Gerenciamento de Conteúdo.