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Por Redação O Sul | 11 de junho de 2016
Quem vê Mateus Solano cometendo todo tipo de atrocidade na pele do vilão Rubião, de “Liberdade, Liberdade” (TV Globo), não imagina que o ator é conhecido por ser uma pessoa amorosa e de bom humor.
Só não pode chamá-lo de bom moço. “Não. Odeio bom moço, porque ele tem essa coisa de ingênuo e bobo. E isso eu não sou”, disse o ator à revista GQ, da qual é capa da edição de junho.
“Nunca tive essas metas: casar, ter filhos, comprar uma casa. As coisas foram acontecendo muito naturalmente na minha vida”, acrescentou o global, casado há oito anos com a também atriz Paula Braun e pai de Flora e Benjamin.
E bom moço não é a única definição que o ator não gosta. Ele também questiona o rótulo de galã, que ganhou principalmente após participar, em 2009, da novela “Viver a Vida” (Globo).
“No início, estranhei esse termo. Quer dizer que sou bonitão, que não sou um ator? Mas meu trabalho foi falando por si só. O título de galã é uma redução que a imprensa faz para determinar um biótipo”, avaliou.
Além de se dedicar às novelas da Globo, o ator também sobe ao palco. Assim que “Liberdade, Liberdade” acabar, ele planeja entrar em temporada com a comédia “Selfie”, em São Paulo.
Para o ator, é com a comédia é uma ótima oportunidade para fazer as pessoas refletirem. “O humor é a grande oportunidade de entrar nas pessoas. Mas a gente não faz uma comédia comercial, apenas para fazer rir e ganhar dinheiro. Tem reflexão”, declarou. (Folhapress)