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Colunistas Delação mostra o “custo político” para fornecedores dos governos

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Ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado (Foto: ABr)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Um trecho interessante – mas pouco divulgado – do “Termo de Colaboração”, popularmente chamado de delação premiada, firmado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado mostra que, em depoimento prestado “às 17h35min do quarto dia do mês de maio de 2016, no Rio de Janeiro”, ele esclarece:

“Esses caras são tão doidos, que eles saíram do ‘modelo tradicional’, que desde 1946 havia um padrão segundo o qual os empresários moldavam seus orçamentos com incorporação do conceito do ‘custo político’ , que o ‘custo político’ é o percentual de qualquer relação contratual entre empresa privada e o poder público a ser destinado a propinas; que esse percentual é de 3% no nível federal, de 5% a 10% no nível estadual e de 10% a 30% no nível municipal”.

O destino do nosso dinheiro

Começa a ser desvendado o segredo dos contratos do BNDES com destinação a jorro, de dinheiro países “amigos” do pensamento bolivariano enquanto empresas brasileiras cerraram suas portas por não encontrarem crédito tão especial para a manutenção das suas atividades e dos empregos de brasileiros. O senador Ronaldo Caiado revelou os valores dos contratos de financiamentos do governo brasileiro para países comunistas ou bolivarianos como Cuba, Angola, Argentina,

Moçambique e que somam R$ 50,5 bilhões. São países, na sua maioria, sem credibilidade no mercado internacional e que dificilmente honrarão o pagamento dos empréstimos, alguns com carência de 20 anos ou mais:
Angola – R$ 14 bilhões.

Argentina – R$ 7,8 bilhões.

Costa Rica – R$ 155 milhões.

Cuba – R$ 3 bilhões.

Equador – R$ 795 milhões.

Gana – R$ 755 milhões.

Guatemala – R$ 980 milhões.

Honduras – R$ 507 milhões.

Moçambique – R$ 1,5 bilhão.

Peru – R$ 2 bilhões.

República Dominicana – R$ 8 bilhões.

Venezuela – R$ 11 bilhões.

Ousadia

Os vândalos que promoveram a invasão e destruição do patrimônio público da Secretaria da Fazenda depois de manter em cárcere privado servidores do órgão, depois de presos em flagrante pela Brigada Militar, tiveram a ousadia de encaminhar denúncia aos policiais que cumpriram com a lei.

Os dias de hoje

Nos últimos dias, neste Estado, se algum sujeito acorda mal humorado ou frustrado e decide juntar-se a outros e invadir um prédio público ou trancar uma rua ou estrada, infernizando a vida de milhares de pessoas, além de ganhar o apoio de alguns parlamentares, ainda terá o olhar complacente de autoridades de todos os Poderes. Os cidadãos de bem, que desejarem trabalhar, estudar ou exercerem seu direito de ir e vir serão tratados como fascistas.

A ousadia dos canalhas

Convém lembrar a ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, para quem “nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia que os canalhas têm”, acrescentando que o arrojo “não pode ser de pessoas que não cumprem as leis, que usam o espaço público para interesses particulares”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/delacao-mostra-o-custo-politico-para-fornecedores-dos-governos/ Delação mostra o “custo político” para fornecedores dos governos 2016-06-17
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