Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de junho de 2016
A modelo Fabiane Tesche Niclotti, 31 anos, que foi encontrada morta em casa, na noite de terça-feira (28), em Gramado, apresentava sinais de depressão. A Prefeitura da cidade decretou luto de três dias pela morte de Fabiane. Ela foi eleita Miss Rio Grande do Sul em 2003. No ano seguinte, conquistou a coroa de Miss Brasil. No mesmo ano, disputou o Miss Universo 2004 mas não se classificou entre as semifinalistas.
De acordo com o delegado Gustavo Barcellos, da Delegacia de Gramado, que investiga o caso, segundo o depoimento de parentes e amigos, a modelo tomava medicamentos antidepressivos e já havia tentado se matar. No entanto, o investigador aponta que ainda é cedo para apontar a causa da morte da gaúcha, cujo corpo não apresentava sinais de violência.
“Nesse primeiro momento, não temos uma hipótese específica para o caso. Mas já surgem alguns indicativos. O que eu tenho de relatos do irmão [da modelo], de um amigo dela e outras testemunhas ouvidas informalmente, ela apresentava um quadro depressivo e já tinha atentado contra a própria vida. Mas temos que esperar o resultado da perícia [do legista] para saber com certeza a causa da morte”, explicou o delegado.
Ele acrecentou: “No corpo, não havia sinais de violência. Mas isso não quer dizer que não possa ter havido um envenenamento ou morte por injeção de medicamentos”.
Na casa de Fabiane, que morava sozinha, foi encontrada, na sala, uma bolsa com medicamentos, inclusive antidepressivos. As substâncias foram apreendidas para análise.
Foram agentes da Brigada Militar que encontraram o corpo de Fabiane. O irmão da modelo, após não conseguir entrar em contato com ela, acionou os agentes. O corpo de Fabiane foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Taquara.
Família não crê em suicídio.
O primo da modelo, Leandro Niclotti, disse que a família não acredita que ela tenha se matado.
“Na verdade, [a morte dela por ter sido causada] por alguma medicação mais forte que ela tenha tomado e tido efeito contra. Mas não sei que tipo de medicação ela tomava”, contou.
Segundo o primo da modelo, Fabiane tinha um comportamento comum e não aparentava ter problemas psicológicos. “A Fabi tinha uma vida agitada, não sei se ela era depressiva”, contou o rapaz, que acrescentou: “Estão todos muito abalados. O irmão diz que é inacreditável o que houve, que não crê [na morte da modelo]”.