Terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de julho de 2016
Faltavam dois dias para o nascimento dos patinhos do senhor Enir Monteiro, 69 anos, quando o casal de patos foi roubado dos escombros de sua antiga casa. O imóvel, que foi destruído por um deslizamento, em 2010, em Niterói, no Rio, abrigava as aves há meses mas, de repente, sobraram só os ovos. Ele não se fez de rogado: dos ovos, fez um omelete.
“A letra do meu primeiro funk apareceu imediatamente inteira, dentro da minha cabeça, quando cheguei a uma mercearia e ficaram me zoando, falando que só tinha sobrado os ovos. Desafiei que faria um funk e o fiz na hora. Assim que virei o MC Vovô”, explica o idoso, que é coveiro em um cemitério.
O hit “Cadê meu Pato” é uma composição de 2011, mas só explodiu na comunidade de Riodades, onde mora, no início do ano. A música, disponível no YouTube, está no CD que ele lançou em fevereiro, de forma independente.
“Nossa intenção era gravar a ‘Cadê meu Pato?’. Mas entramos no estúdio e ele cantou logo oito. O que seria um single virou um álbum”, explica Luiz Araújo, 33, que ajuda MC Vovô na carreira.
E, para não ser só mais um Silva, que a estrela não brilha, Vovô foi além. Lançou um clipe feito por uma produtora profissional.
“Conheci o trabalho dele e aproveitei uma ida ao Rio para gravar o clipe”, explica Pedro Moreira.
Assista: