Por Redação O Sul | 10 de agosto de 2016
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do País, atingiu 0,52% em julho, 0,17 ponto percentual acima da taxa verificada em junho, informou nesta quarta-feira (10) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em julho de 2015, o IPCA variou 0,62%.
Com esse resultado, o IPCA acumula alta de 4,96% no ano, uma taxa menor do que a de 6,83% registrada em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice chega a 8,74%, pouco abaixo dos 8,84% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.
De acordo com Eulina Nunes, coordenadora de índices de preços do IBGE, a “culpa” da inflação voltar a ganhar força em julho é “especialmente” do feijão e do leite. “Na verdade, os alimentos aumentaram muito e vários, mas o feijão e o leite se destacaram”, explicou.
Recorde de alimentos e bebidas
Com 65% de participação no IPCA do mês, o grupo alimentação e bebidas registrou a mais elevada variação para os meses de julho desde 2000, quando a alta atingiu 1,78%. Em julho de 2016, a inflação de alimentos e bebidas chegou a 1,32%.
O leite foi a principal contribuição individual na inflação do mês, com aumento de 17,58%. Em segundo lugar, destacou-se o feijão, com alta de 32,42%, informou o IBGE. O arroz teve aumento de 4,68%. “Com isso, o feijão com arroz, prato típico da mesa do brasileiro, passou a custar bem mais”, destacou o IBGE.
