Apresentação japonesa na cerimônia de encerramento da Rio 2016 foi impactante. (Foto: Getty Images/Reprodução)
Gasparotto
O prefeito Eduardo Paes, mais uma vez, foi coerente com sua verborragia de péssimo gosto. Desta vez combinou o traje com os habituais destemperos. Compareceu à cerimônia de terno e chapéu de palha, combinação que só ele usou. Durante o tempo em que esteve junto ao dirigente máximo do evento esportivo, Thomas Bach, pouco depois contando com a governadora de Tokio, Yuriko Koike, apenas uma vez, e por pouco tempo, descobriu a cabeça.
Mesmo mais gordo, e consequentemente com a barriga ostensiva, manteve o casaco aberto circulando com as abas ao vento durante todo tempo, conforme as câmeras de TV registraram. Não comento a brincadeira de mau gosto mencionando o traje tradicional da governadora. Portanto, se realizar seu sonho de assumir a governança do Rio de Janeiro, será o perfeito sucessor de Garotinho, um dos mais cafonas da desastrosa galeria de mandatários cariocas. Outra participação nada brilhante foi a do presidente do COB e do comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, que fez um pronunciamento grandiloquente e sem clareza.
Lamentáveis mazelas que não deslustraram o brilho da ocasião em que o Japão fez o complemento perfeito com suas alegorias, efeitos e coloridos. Salve Tokio 2020, que entre outros esportistas terá, pela primeira vez, os skatistas no pódio.