Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O mais longevo secretário da Segurança do Estado do Rio de Janeiro, o policial federal José Mariano Beltrame, deixa o Governo após dez anos no cargo. A saída está prevista para o período entre 20 e 30 de setembro. O nome escolhido para substituí-lo é do coronel da PM e delegado da PF (Polícia Federal) Antônio Roberto Sá, subsecretário de Planejamento. Beltrame entrará em um período sabático e será consultor no mercado privado. Segundo amigos, ele estuda convites para palestras no Brasil e no exterior. Beltrame se notabilizou pela implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, alvo de elogios e críticas.
Quem manda
A despeito de estar afastado por problemas de saúde, será do governador licenciado Luiz Fernando Pezão a escolha do substituto.
Tensão no palanque
O indiciamento do ex-presidente Lula pela PF no caso do triplex deixou tensos muitos candidatos a prefeito. Ele tem palanque marcado em cidades do interior.
Deu ruim
Balançando no cargo, o desprestigiado ministro da Saúde, Ricardo Barros, preparou um megaevento para o balanço de 100 dias de sua gestão. Ninguém deu bola. Nem os colegas.
Campanha…
Em tempos de campanhas enxutas pós-Operação Lava-Jato, os candidatos a prefeito e vereador arrumaram um jeito paralelo de divulgar as suas ações e obras. Os deputados federais, padrinhos das candidaturas, investem pesado na impressão de folders e cartilhas de suas iniciativas nas cidades – na divulgação, dão o crédito das realizações… aos candidatos.
…No jeitinho
O material, que aborda de marketing político a media training, é produzido pela Fundação Milton Campos, com sede na Câmara dos Deputados, e impresso pela modesta gráfica Teixeira, em Taguatinga, a 24 quilômetros da Esplanada.
Bonde chinês
O presidente Michel Temer dispara convites para a viagem à China, onde participará em setembro, já efetivado no cargo, do encontro do G20. Além dele, vai o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Temer quer levar os líderes do governo em ambas as Casas.
Esqueceram de mim
Alguém no Palácio do Planalto esqueceu as demandas do senador Dário Berger (PMDB-SC). Ele diz que, sim, Dilma Rousseff pode reverter votos de colegas indecisos. “A nossa vida é um processo de convencimento”, teoriza.
“DR”
O reajuste salarial dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) é apenas pano de fundo para a DR (“discussão de relacionamento”) entre as cúpulas do PSDB e do PMDB. O desenho de ampliação da presença tucana no iminente governo Temer foi taxado de “pífio”.
Calma, doutor
A autofagia velada e a sanha fisiológica chegaram a ponto de o senador tucano Tasso Jereissati (CE) disparar: “O PMDB tem que assumir a sua posição, se é Governo ou quer fazer graça”.
Com ternura
O ex-presidente Lula tem reiterado à sua “pupila” Dilma Rousseff que, mesmo que não reverta votos e derrube o impeachment, o depoimento dela será “um divisor de águas” na história do PT. Logo agora, que ela pode sair do partido… Os dois lados se estranham.
É guerra
O ministro so STF Gilmar Mendes comprou uma briga gigante ao ligar a metralhadora giratória contra o Ficha Limpa, a Operação Lava-Jato e instituições judiciárias. “Termos como esse não estão à altura da Justiça brasileira”, afirma um procurador federal próximo ao procurador-geral da República Rodrigo Janot, em referência à frase de Mendes sobre o Ministério Público Federal se achar o “ó do borogodó”.
Fogo-amigo
Não soaram nada agradáveis ao Palácio do Planalto as menções ao chefe de gabinete da Secretaria de Relações Institucionais, Tadeu Filippelli, nas gravações de políticos de Brasília acusados de envolvimento no esquema de pagamento de propina batizado de UTIgates.
Aposta alta
Filippelli é a aposta de Temer para o governo do Distrito Federal em 2018 e o Planalto torce para que nada mais o envolva na operação policial que cercou a Câmara Distrital.
Ponto Final
“O que tenho a dizer é que são todos ladrões. Isso basta.” – Do ex-senador Valmir Amaral, sobre o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, após ver derrubada a cerca de sua casa por ocupação irregular.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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