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Colunistas O caso Sinagências

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Procuradores do MP (Ministério Público) do Distrito Federal e agentes da 5ª Delegacia de Polícia de Brasília investigam uma bomba com dinheiro do servidor público federal. O alvo é o Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação).

Apura-se a compra de terreno de 40 mil metros no Park Way, um bairro nobre, por mais de R$ 3 milhões – os diretores não mostraram uma escritura, segundo denunciantes, e boa parte do terreno fica em uma área de proteção ambiental. A Polícia investiga a criação, por dois dirigentes, da Cooperativa Habitacional Bandeirante, que já recebeu mais de R$ 1,8 milhão em repasses para a construção de um edifício residencial que não saiu da planta.

Puxa o extrato

MP e polícia focam no contrato de gaveta do terreno do Park Way para uma sede e as suspeitas de que o dinheiro para a cooperativa paguem despesas pessoais.

Atropelados

O convênio com a cooperativa foi feito pela cúpula, sem a devida aprovação em assembleia. O caso chegou à polícia em dezembro do ano passado. E prossegue.

O chefão

O Sinagências conta com associados em todas as agências reguladoras, como Anatel, ANTT, Antaq, Anac etc., e o seu presidente é João Maria Medeiros de Oliveira, ligado ao PT.

Tem mai$

Também consta nos autos do processo um misterioso cheque de R$ 100 mil de repasse, em 2011, para a Ansevs, um antigo sindicato das categorias e que já encerrara as suas atividades.

Radiografia

João Maria disputou vaga para deputado federal em 2014, sem sucesso. O Sinagencias é ligado à CUT e a investigação também mira as suas ligações com a central e o PT. O Sinagencias arrecada cerca de R$ 3 milhões por ano e tem mais de 2,5 mil sindicalizados, de um total de cerca de 11 mil servidores em todo o País.

Silêncio

Durante oito dias, a Coluna tentou contato com o Sinagencias por telefonemas e quatro e-mails enviados, sem resposta. Uma secretária informou que um diretor não abriria o e-mail informado no site. Publicamente, os dirigentes espalham que são alvos de perseguição política, por causa de um racha nas categorias.

Nepotismo 1

Parlamentares da oposição estudam meios jurídicos para pedir a demissão da primeira-dama Marcela Temer do comando do programa Criança Feliz. A ação será baseada na súmula vinculante número 13, aprovada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2008 e que veda o nepotismo na administração pública.

Nepotismo 2

Diz o texto da súmula: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau (…), viola a Constituição Federal”. A vedação não existia à época do governo de Fernando Henrique Cardoso, quando a então primeira-dama, a socióloga Ruth Cardoso, chefiava o programa Comunidade Solidária.

Do sertanejo ao folk

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), arriscou uma breve homenagem ao compositor e cantor norte-americano Bob Dylan pelo Prêmio Nobel de Literatura, concedido na semana passada: “A força da sua poesia e da sua voz embalaram os sonhos e o inconformismo de milhões de jovens em todo o mundo”.

Encruzilhada

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está indecisa. Depois de virar réu em uma terceira ação da Operação Lava-Jato, os advogados de defesa ainda não chegaram a um consenso sobre apresentar ou não um pedido de habeas corpus preventivo para que o petista não seja preso.

Na telinha

A oposição não perde a piada. Deputados federais repetem que, com o terceiro processo aberto, Lula já pode pedir música no “Fantástico”.

Ponto Final

“Agradeço muito o carinho de grande parte das pessoas que encontro. Existem os contrários e os respeito também, mas me sinto gratificado por meu esforço ter valido a pena.” – Deputado cassado Eduardo Cunha, em alusão ao impeachment de Dilma Rousseff, dias antes de ser agredido por uma idosa no saguão do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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QG tranquilo
Depois da redução no preço do combustível, vem aí a queda dos juros…
https://www.osul.com.br/o-caso-sinagencias/ O caso Sinagências 2016-10-17
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