Domingo, 02 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de novembro de 2016
Quanto tempo você usa o Facebook diariamente? A resposta poderá ser determinante para saber qual a sua expectativa de vida. É que sociólogos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, realizaram um estudo justamente a respeito de uma das redes sociais mais usadas do mundo e descobriram algo surpreendente. A pesquisa mostrou que usar o Facebook moderadamente proporciona uma maior expectativa de vida.
O estudo foi publicado na renomada revista Proceedings of the National Academy of Sciences. No artigo, podemos ver que os dados colhidos de 12 milhões de usuários do Facebook foram comparados com os registros médicos e o resultado foi contra o que especialistas até então vinham avisando, que ficar longe do computador é que garante maior tempo de vida.
Vínculos.
Mesmo sendo contestado por muitos, o levantamento concluiu que os usuários do Facebook têm muito menos chance de morrer do que aqueles que não acessam a rede social. Logo se instalou uma grande polêmica e William Hobbs, diretor do estudo, teve que emitir um comunicado em que mostrou que o resultado vem a confirmar uma teoria que chegou a ser elaborada no final da década de 1970, por uma socióloga, Lisa Berkman, em que ela mostrava que as pessoas que constroem vínculos sociais conseguem adquirir uma expectativa de vida mais longa.
Claro que naquela ocasião Lisa se referia a vínculos sociais que eram feitos fisicamente, pois as redes sociais não existiam, mas o trabalho mostra que tais vínculos podem ser virtuais mesmo, que já garantem alguns anos mais em nossas vidas.
Se você tem o costume de publicar fotos em seu perfil no Facebook e aceita as solicitações de amizade, então já está estabelecendo os vínculos necessários para criar as interações sociais, é isso que nos dá mais tempo de vida.
É importante notar, porém, que usar o Facebook demais e ter pouco contato social fora dele não é nada bom. “A maioria dos usuários do Facebook usa a rede moderadamente. Entretanto, quando os números de interações on-line eram extremos, e quando nós não vimos evidências de que os usuários estavam conectados a pessoas offline, nós vimos associações com uma pior saúde”, disse Hobbs,