Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de janeiro de 2017
Uma semana após a morte de 56 presos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) e quatro detentos no Ipat (Instituto Penal Antônio Trindade), famílias ainda aguardam a liberação de corpos. De acordo com o governo do Amazonas, um total de 37 corpos já foram sepultados. Das 60 vítimas das matanças nos dois presídios, 58 já foram identificadas.
Além desses 37 corpos, outros três foram transladados para outros estados, sendo um para Roraima, outro para Rondônia e o terceiro para Autazes, município do Amazonas a 108 km de distância de Manaus.
Em nota, o governo afirma que tem concedido apoio psicossocial às famílias dos detentos. Para isso, foi montada uma base no IML (Instituto Médico Legal), no bairro Cidade Nova II, zona Norte de Manaus, onde estão sendo realizados os trabalhos de identificação e liberação dos corpos.
Segundo a Rede Amazônica, as famílias responsáveis pelos dois corpos não identificados ainda não foram ao IML. Com o número atípico de mortes em tão pouco tempo, o trabalho no cemitério Parque Tarumã, na Zona Oeste da capital, foi intensificado, com coveiros de prontidão para o sepultamento das vítimas. (AG)