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Brasil Manifestações contra projeto da terceirização marcam o Dia do Trabalhador no País

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Porto Alegre teve ato-show no Gasômetro. Foto: Jackson Ciceri/ o Sul

O 1º de maio, Dia do Trabalhador, registrou manifestações por todo o País. A maioria delas teve como pauta principal o Projeto de Lei 4.330, da terceirização, que está em tramitação no Senado. Em Porto Alegre, as atividades começaram às 14h, no largo Zumbi dos Palmares, bairro Cidade Baixa. De lá, os participantes saíram em caminhada até a Usina do Gasômetro, onde foi realizado um ato-show.

Foram 12 mil pessoas pela estimativa dos organizadores. Já a Brigada Militar afirmou que compareceram quatro mil ao evento. Estiveram reunidas diversas entidades e movimentos sociais que debateram, entre outras questões, direitos dos trabalhadores, o desenvolvimento e o respeito às diversidades. A oportunidade também serviu para discutir sobre o dia 29, que será de greves e manifestações nacionais.

Cartazes com fotos de políticos e dizeres contrários ao projeto de lei que prevê a regulamentação das terceirizações e à proposta para a redução da maioridade penal foram exibidos durante o protesto. Uma foto do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi queimada pelos ativistas.
Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu ao palco da festa organizada em São Paulo (SP) pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) em comemoração ao Dia do Trabalhador para defender o governo Dilma Rousseff. Ele criticou aqueles que pedem o impeachment e a “elite brasileira”, que, segundo ele, teme a sua volta ao Planalto.

O ex-presidente avisou a quem chamou de “detratores” que percorrerá o País para garantir a manutenção do governo. “A Dilma é presidente e eu quero que ela governe esse país, e quero ficar quieto no meu lugar para não dizer que estou pondo ingerência. Aos meus detratores, eu agora vou começar a andar o País outra vez.”

Ele afirmou que não tem intenção de concorrer novamente ao governo, mas que cansou de provocações. “Eu estou quietinho no meu canto. Mas não me chame para a briga. Porque sou bom de briga e vou entrar na briga”, declarou Lula.

São Paulo também teve ato a respeito da terceirização. Segundo a estimativa da CUT, cerca de 20 mil pessoas participaram do evento na capital paulista.

O dia teve manifestações ainda em Vitória (ES), com cerca de cinco mil pessoas. No Acre, houve um movimento indígena das etinas katukinas, araras e náuas por melhorias para a classe trabalhadora. Estiveram presentes em torno de 350 pessoas. Uma ponte chegou a ser interditada no município de Cruzeiro do Sul.

Em Belo Horizonte (MG), uma manifestação organizada pela CUT e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra fechou uma avenida. Cerca de 200 pessoas criticaram as mudanças na terceirização, a corrupção na política e a violência da polícia contra os professores.

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