Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2017
O ex-marido de Judy Garland, Sid Luft, morto em 2005, deixou revelações chocantes contadas a ele pela atriz sobre as filmagens de um dos maiores clássicos do cinema para todas as idades: “O Mágico de Oz” (1939).
Segundo suas memórias, que só agora vão ser publicadas em “Judy and I: My Life with Judy Garland” (“Judy e eu: Minha vida com Judy Garland”, em tradução livre) e que foram obtidas pelo jornal britânico “The Sun”, a atriz disse a ele que os colegas que interpretavam os munchkins a molestaram durante as filmagens.
“Eles achavam que poderiam escapar de qualquer coisa por que eram pequeninos. Eles fizeram a vida de Judy um pesadelo no set colocando suas mãos por baixo do seu vestido. Os homens tinham mais de 40 anos”, descreveu, lembrando que Judy à época de “O Mágico de Oz” tinha apenas 16 anos.
Não é a primeira vez que o mau comportamento dos atores que interpretaram os munchkins vem à tona, é algo que já faz parte da mitologia de Hollywood. Há rumores de “orgias de anões” que aconteciam no Culver Hotel, onde todos estavam hospedados durante o trabalho no clássico.
Há relatos de quebradeira nos quartos e noites de bebedeira. A própria Judy teria descrito alguns dos seus colegas no filme: “Eles eram bêbados. Ficavam chapados todas as noites e a polícia tinha de contê-los com redinhas de pegar borboletas”.
Judy Garland foi casada com Sid Luft por 13 anos, mas ele foi apenas o segundo de seus cinco maridos. A atriz – que começou no show business na infância – ficou conhecida por seu comportamento destrutivo, movido por seu vício em drogas sob prescrição – ela morreu de overdose prematuramente aos 47 anos, em 1969.
No livro, Luft também fala da batalha de Judy contra o vício e culpa isso por várias tentativas de suicídio da atriz. “Ela era casada com as drogas antes de me conhecer. E nunca se divorciou delas.”