Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2017
A partida entre o Tarumã e o Peñarol do Amazonas, marcada para as 20h dessa quarta-feira, só começou às 20h23 porque o árbitro, Walter do Nascimento, atrasou o jogo propositalmente.
Ao entrar em campo, juntamente com as duas equipes, Nascimento afirmou que não recebeu 1.200 reais do mandante, o Tarumã, que deveriam ter sido acertados depois da última partida da equipe, no dia 7 deste mês, a título de taxa de arbitragem. Sem dinheiro no bolso, o juiz se negava a iniciar o jogo.
Com o público e as equipes esperando, foi preciso chamar o presidente da Confederação Estadual de Arbitragem do Amazonas (Ceaf-AM), Wladimir Bastos, que entrou em campo para convencer o juiz a autorizar o início da partida. Relutante no início, ele só acabou cedendo depois de muita conversa. Bastos saiu classificando o incidente de “lamentável”.
A confusão aconteceu porque há diferentes interpretações do regulamento da Federação Amazonense de Futebol sobre o pagamento dos juízes – uma prevê que o time mandante deve pagar o árbitro em até 24 horas antes do início da sua próxima partida como mandante. E, segundo uma outra, haveria um prazo mais alongado para tal pagamento, sem prejuízo do próximo jogo quando não houvesse o acerto relativo a dívidas anteriores.
O Peñarol-AM acabou vencendo o jogo por 1 a 0. (AE)