Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de abril de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Após 20 dias da greve com pouca adesão, as escolas públicas do Estado voltarão amanhã à normalidade. O que ficou evidente: a grande maioria dos professores se convenceu que os cofres da Secretaria da Fazenda secaram. Por isso, não acredita mais em pressão política para obter melhorias salariais.
Agora, inicia-se a recuperação apressada das aulas que se reflete adiante na formação deficiente dos alunos. Prova é a divulgação anual do Índice de Analfabetismo Funcional. Os resultados mostram que 38 por cento dos universitários têm dificuldade em lidar com pensamentos complexos, gráficos e quantidade de informações numa frase.
Os governos não têm sabido enfrentar o flagelo.
DEFENSOR DA DEMOCRACIA
Amigos do jurista e professor Paulo Brossard se reunirão na noite do dia 12 deste mês para homenageá-lo, ao se assinalarem dois anos de seu falecimento. Será na Churrascaria Santo Antônio, Porto Alegre, um de seus locais para encontros e conversas sobre Política e Direito. Placa será afixada em uma das paredes, expressando a admiração ao grande homem público que honrou o Rio Grande do Sul do Sul e o Brasil.
SEM NEXO
Oportunistas forçam em duas frentes: as aprovações do financiamento de campanhas e do voto em listas fechadas e preparadas pelos partidos. Resumo: o dinheiro sairia do nosso bolso, mas sem a possibilidade de escolha dos candidatos preferidos para a Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas. A definição caberia apenas aos partidos com uma lista preestabelecida pelas cúpulas.
DOIS LADOS DA MOEDA
Os que hoje criticam a terceirização nas relações de trabalho, por se oporem ao atual governo, aplaudiram o programa Mais Médicos. Nas gestões anteriores, o Brasil nada mais fez do que aceitar que os cubanos viessem sem contratação direta. O governo de Castro terceirizou tudo.
BUSCANDO A TRANSPARÊNCIA
São incontáveis as obras públicas paralisadas em todo o País, que representam grandes desperdícios. O dinheiro não pertence aos maus administradores, mas ao povo, que merece ser informado.
Instituições da sociedade civil deveriam se quotizar, criando painéis para exposição em locais públicos com a relação das obras inacabadas. Talvez façam despertar os relapsos.
HÁ UM ANO
A 3 de abril do ano passado, a Folha de São Paulo publicou editorial na 1ª página com o título “Nem Dilma nem Temer”. Alguns trechos: “A presidente Dilma Rousseff perdeu as condições de governar o País. É com pesar que este jornal chega a essa conclusão. (…) Enquanto Dilma Rousseff permanecer no cargo, a nação seguirá crispada, paralisada. É forçoso reconhecer que a presidente constitui hoje o obstáculo à recuperação do país. (…) A mesma consciência deveria ter Michel Temer que tampouco dispõe de suficiente apoio na sociedade.”
RÁPIDAS
* Abril explosivo com o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral e a provável quebra do sigilo da lista de Janot.
* Conceito que balança: em 20 Estados existem denúncias contra conselheiros de Tribunais de Contas.
* No próximo domingo, o PT fará teste de mobilização dos filiados: serão eleitos os novos integrantes dos diretórios municipais.
* Falta um levantamento completo para que se conheça quanto valem as sinecuras no setor público do Estado.
* Em muro de Porto Alegre: basta de realidade, queremos promessas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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