Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de abril de 2017
O presidente Mauricio Macri enfrenta nesta quinta-feira (06) a primeira greve geral na Argentina desde que assumiu o poder, há 16 meses, declarada por três centrais sindicais. As entidades exigem a mudança do modelo econômico do atual governo.
A paralisação de 24 horas coincide com a realização, em Buenos Aires, do primeiro Fórum Econômico Mundial dedicado à América Latina, que reúne políticos, banqueiros e empresários no bairro de Puerto Madero, sob fortes medidas de segurança.
A greve afeta operações nos aeroportos, transporte público, indústria, bancos e escolas. O governo de Buenos Aires decretou a gratuidade dos pedágios das estradas e dos estacionamentos públicos durante a greve, a fim de incentivar as pessoas a comparecerem a seus postos de trabalho em seus próprios veículos.
O ministro do Sistema Federal de Meios Públicos, Hernán Lombardi, disse, uma hora após a greve entrar em vigor, que o ato tem uma “dimensão política” patrocinada pela oposição. Lombardi denunciou a existência de “lideranças ocultas” que estão planejando uma “interrupção abrupta” do governo de Macri.