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Por Redação O Sul | 12 de maio de 2017
Em meio a negociações para alcançar os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta-feira (12) que o governo não está mais disposto a fazer concessões.
Cálculos do próprio governo indicam que a versão atual da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) já significa uma perda de 25% da economia que seria alcançada com o texto enviado pela União ao Legislativo no final do ano passado.
“Já chegamos ao ponto que o governo federal tinha estabelecido como limite, 75% do que foi mandado para o Congresso Nacional. Portanto, de parte do governo não há disposição para fazer mais nenhuma outra concessão”, afirmou Padilha em entrevista após cerimônia no Palácio do Planalto para marcar um ano de governo Michel Temer.
Embora estime-se que a votação em plenário ocorra até a primeira semana de junho, o Planalto ainda não fechou uma data porque não conseguiu os 320 votos que almeja para aprovar a proposta com margem de segurança. Para que uma PEC seja aprovada é necessário
o apoio de ao menos 308 deputados em dois turnos.
“Estamos avançando muito bem nos temas em que já fizemos algum tipo de transigência, concessão e os números [de votos] são bons. Continuamos trabalhando, conscientizando, mostrando que a reforma é fundamental”, afirmou Padilha, sem informar o número de votos que o governo acredita ter hoje. (Folhapress)