Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de maio de 2017
O produto Rogaine (Minoxidil), que afirma agir no combate à calvície, foi proibido pela Anvisa nesta quarta-feira. Comercializado em meios eletrônicos, ele não possui nenhum registro na agência sanitária, o que o torna ilegal.
A determinação entrará em vigor a partir da data de sua publicação no Diário Oficial da União (DOU). A partir daí, o Rogaine não poderá ser distribuído, divulgado, comercializado ou usado.
O informe da Anvisa destaca ainda que, no Brasil, há outros medicamentos disponíveis que possuem Minoxidil na formulação, também indicados para a calvície, porém com registro válido. E orienta pessoas que tenham o problema a consultarem um médico sobre quais medicamentos são aprovados.
Um estudo genético sobre a calvície identificou quase 300 regiões do DNA envolvidas com essa condição comum, mas que costuma incomodar bastante. As variantes poderiam ser usadas para predizer a chance de uma pessoa sofrer de perda severa de cabelo. O artigo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Edimburgo.
Antes desse trabalho, poucos genes relacionados à calvície haviam sido identificados. Agora, os pesquisadores de Edimburgo examinaram dados genômicos de saúde de 52 mil homens, participantes do UK Biobank, um amplo banco de informações sobre o DNA da calvície. Os cientistas identificaram 287 regiões associadas à condição. Em seguida, eles criaram uma fórmula para tentar predizer o risco de uma pessoa perder os cabelos, baseada na presença ou na ausência de alguns marcadores genéticos. Os resultados, de acordo com o artigo, ainda não se aplicam a riscos individuais, mas podem ajudar a apontar subgrupos da população para os quais a chance de calvície é mais alta.