Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de junho de 2017
Mais cedo ou mais tarde, a vida de todo adolescente brasileiro que estuda e pratica alguma modalidade esportiva a sério desemboca em um dilema: abandonar o sonho de ser um atleta profissional para se dedicar aos estudos ou deixar os livros de lado para se concentrar exclusivamente no esporte? É uma dúvida cruel, mas existe uma saída para conciliar as duas coisas: buscar uma vaga em uma universidade norte-americana.
Os Estados Unidos têm uma longa tradição de união entre educação e esporte, e as universidades do país possuem equipes de dezenas de modalidades. As ligas universitárias americanas, com diversos atletas com experiência em Mundiais e Olimpíadas, permitem aos alunos competir em alto nível sem deixar de lado a formação educacional, por isso atraem jovens do mundo tudo. Atualmente, há cerca de 19 mil brasileiros estudando em universidades no país. Destes, aproximadamente 1,6 mil estão em equipes esportivas.
Conforme o Education USA, órgão do governo norte-americano responsável por orientar candidatos a ingressar em universidades americanas, os esportes mais procurados por brasileiros interessados em ir para os Estados Unidos são futebol,vôlei e tênis. Marta Bidoli, coordenadora do Education USA no Brasil, onde a agência tem 32 escritórios, diz que há uma segunda vantagem em ir a uma universidade americana, além de poder conciliar estudo e esporte: “Quem ingressa em uma equipe esportiva de uma universidade de lá pode ganhar uma bolsa de estudos parcial ou até mesmo total”.
Não há ensino superior gratuito nos Estados Unidos. Estudar em uma universidade do país custa entre 10 mil e 60 mil dólares por ano, dependendo do prestígio da instituição. Não é barato, por isso uma bolsa é bem-vinda. E consegui-la depende única e exclusivamente do talento do aluno-atleta.