Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de maio de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Flavio Pereira
A pesquisa do Instituto Paraná, a primeira amostragem da eleição para prefeitura de Porto Alegre no próximo ano, apresenta algumas surpresas. Uma delas, o fraco desempenho do vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), que é o nome da atual aliança que governa a cidade para a disputa. Melo está em oitavo lugar. A surpresa positiva fica com o secretário da Educação Vieira da Cunha, do PDT, com 8,8%, e o deputado federal Democrata, Onyx Lorenzoni, com 8,4%. Manuela D’Ávila, do PCdoB, está na liderança com 19,4%. Mas dentro do seu próprio campo, seus possíveis aliados temem que mais uma vez possa repetir o desempenho do “cavalo paraguaio”, que arranca em primeiro, mas acaba perdendo a corrida.
O dito e o não dito I
Depois de várias versões atribuindo a líderes do PSD um movimento para expulsar o deputado estadual Jardel, nos últimos dias reina silêncio geral. Os defensores da expulsão consultaram juristas da área eleitoral e deram-se conta de que não existe nenhum motivo relevante para justificar a expulsão do único deputado do PSD na Assembleia Legislativa. A única insubordinação de Jardel foi recusar o prato feito que o partido lhe ofereceu: os nomes de todos os seus assessores no Legislativo.
O dito e o não dito II
A propósito, o jornalista Bibo Nunes revela ao colunista que não estranha a atitude da direção do PSD em relação a Jardel. “Comigo tentaram fazer o mesmo. Me davam a secretaria de Turismo do Estado, mas eu teria de engolir a nomeação de pessoas que não conheço, dos cargos indicados pelo partido. Não aceitei e fui vetado.”
Pente fino
Prestes a encaminhar o pacote de maldades à Assembleia Legislativa, precavido, o governo encaminhou a dirigentes de secretarias e órgãos da administração direta e indireta do Estado um questionário minucioso. Nele, pede que os dirigentes de cada órgão apontem o partido a que pertence cada ocupante de CC (cargo de confiança) e o nome do deputado responsável pela indicação. Alguns dirigentes estão encontrando dificuldades em localizar o padrinho de muitos CCs herdados da administração passada.
Palavra cortada
Preparado para falar no Grande Expediente da Câmara dos Deputados, nessa segunda-feira à tarde, quando pretendia analisar a atual crise econômica do País e seus reflexos na área social, o deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB) foi impedido de usar a tribuna. Quando se preparava para falar, o líder do PT, Sibá Machado (PT-AC), requereu a verificação de quórum para a sessão não deliberativa se iniciar, algo incomum. A sessão foi suspensa e Mauro Pereira, – que não é parente do colunista – não falou.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.