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Brasil Mercado financeiro reduz as estimativas de inflação e de alta do PIB para 2017 e 2018

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Futuro governo também herdará os juros básicos mais baixos dos últimos 20 anos. (Foto: Agência Brasil)

O mercado financeiro reduziu as estimativas de inflação e de alta do PIB (Produto Interno Bruto) para 2017 e 2018, segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (26). Para o comportamento do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2017, os economistas baixaram a sua previsão de 3,64% para 3,48%. Essa foi a quarta queda seguida do indicador.

Com isso, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. Para 2018, a previsão do mercado financeiro para o IPCA caiu de 4,33% para 4,30%.

PIB, taxa de juros e câmbio 

Para o PIB de 2017, o mercado financeiro reduziu a sua estimativa de crescimento de 0,40% para 0,39%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no País, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia.

Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do País, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para 2018, os economistas das instituições financeiras baixaram a sua estimativa de expansão da economia de 2,20% para 2,10%.

O mercado financeiro manteve a sua previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) em 8,5% ao ano no fechamento de 2017. Ou seja, os analistas continuam estimando novas reduções de juros neste ano. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano. Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic continuou em 8,5% ao ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. A instituição tem de calibrar os juros para atingir índices pré-determinados pelo sistema de metas de inflação brasileiro. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Entretanto, também prejudicam a economia e geram desemprego.

Na edição desta semana do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio do dólar no fim de 2017 subiu de R$ 3,30 para R$ 3,32. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,40. (AG)

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