Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de julho de 2017
A Embraer entregou nesta terça-feira (4) o primeiro dos cinco jatos Phenom vendidos para as Forças Armadas do Reino Unido. A aeronave será usada no treinamento dos pilotos do exército do país europeu.
A venda, feita em fevereiro de 2016, inclui ainda serviços e opções para aeronaves adicionais. O número de aviões adicionais e o valor da compra são mantidos sob sigilo.
Como referência, o valor de lista do Phenom 100 é de US$ 4,2 milhões, mas pode variar de acordo com as especificações exigidas pelo cliente.
Aeronave
O Phenom tem alcance de 2.182 quilômetros e velocidade máxima de cruzeiro de 720 km/h. A linha de produção do Phenom fica nos nos Estados Unidos.
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A Embraer anunciou em fevereiro de 2016 a venda de cinco jatos executivos Phenom 100 para as Forças Armadas do Reino Unido. A entrega dos aviões deveria começar ainda naquele ano e o valor do contrato não foi revelado pela empresa.
Os aviões serão usados no treinamento de pilotos pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.
O contrato também inclui um pacote de serviços e opções para aeronaves adicionais – o número de jatos adicionais é mantido sob sigilo.
A entrega das cinco aeronaves compradas em 2016 ficou para ser concluída em 2017. Segundo a empresa, o local de produção do modelo ainda não foi definido – a Embraer mantém linha de produção do Phenom em São José e nos Estados Unidos.
Aeronave
O Phenom tem alcance de 2.182 quilômetros e velocidade máxima de cruzeiro de 720 km/h.
Produção
Embraer anunciou ainda em 2015 que iria transferir parte da linha de montagem dos aviões executivos Phenom, nas versões 100 e 300, para os Estados Unidos. O modelo, então produzido em São José dos Campos (SP) e Botucatu (SP), é um dos jatos mais vendidos da companhia.
De acordo com a empresa, o avião seria produzido na planta em Melbourne, na Flórida. A medida ocorre a partir de uma decisão estratégica da Embraer.
Com a transferência, cerca de 600 funcionários que trabalhavam no setor tiveram de ser remanejados para a montagem dos jatos comerciais Ejets E2. A unidade de São José ficaria responsável pela montagem de protótipos da nova geração do modelo.
A Embraer informou na época que apesar da transferência da produção do modelo Phenom para o exterior, o produto ainda continuaria sendo feito no Brasil, exclusivamente pela planta de Botucatu (SP). Em 2015, a companhia previa receitas de até US$ 6,6 bilhões, com investimentos em capacitação industrial, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos.
Com o anúncio, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José temia que outras empresas da cadeia de aviação no Vale do Paraíba sofressem impactos negativos. A entidade, porém, afirmou que ainda avalia as consequências da medida para os trabalhadores. Cerca de 30% dos profissionais ligados ao sindicato estão empregados no setor de aviação. (AG)