Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de junho de 2015
O consumidor não encontrará mais as lâmpadas com filamento incandescente de 60 watts para comprar a partir de 1° de julho. Já as de 25 e 40 watts deixarão de ser produzidas nesta terça-feira (30), mas poderão ser comercializadas por mais um ano. As lâmpadas incandescentes acima de 75 e 100 watts deixaram de ser comercializadas em junho de 2014.
A mudança atende a cronograma estabelecido pela Portaria Interministerial 1.007 dos ministérios de Minas e Energia, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de dezembro de 2010, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e venda das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro.
Três opções
O consumidor tem três opções de lâmpadas domésticas: lâmpadas fluorescentes compactas, lâmpadas incandescentes halógenas e lâmpadas LED. Apesar de mais caras que a incandescente, gastam menos energia e têm maior tempo de duração.
Outra alternativa é substituir o soquete de rosca e instalar conjuntos (luminárias e fontes de luz) mais eficientes como, por exemplo, luminárias com lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas e as com LEDs, conforme a Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação).
A mudança leva em conta a eficiência energética, principalmente no momento em que o Brasil atravessa uma escassez de chuvas que deixa os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis críticos. “O consumidor brasileiro se adaptou na crise energética de 2001 quando passou a consumir mais fluorescentes compactas do que incandescentes”, explica Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux.
De acordo com a Abilux, as fluorescentes compactas são quatro a cinco vezes mais eficientes do que as incandescentes, economizam cerca de 70% a 80% de energia para produzir o mesmo volume de luz e têm uma vida de seis a dez vezes maior. Já as lâmpadas LED têm eficiência de 80% a 90% superior às incandescentes e uma vida de 25 a 30 vezes maior.
As incandescentes halógenas têm uma eficiência cerca de 20% maior e cerca do dobro de vida útil. Lâmpadas fluorescentes compactas têm uma vida mediana superior a seis mil horas, modelos a vapor de sódio em alta pressão chegam a uma vida mediana de 32 mil horas e lâmpadas LED podem chegar a uma vida útil superior a 50 mil horas. Se todas as casas usassem lâmpadas de LED, por exemplo, a economia de energia seria igual a todo o consumo residencial dos sete Estados da região Norte do País. (AG)