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Geral Delator do escândalo de corrupção da Fifa morre aos 72 anos

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Chuck Blazer assinou um acordo de delação em 2011. (Foto: Reprodução)

O norte-americano Chuck Blazer, 72 anos, um dos principais delatores que permitiu ao FBI (a polícia federal dos Estados Unidos) investigar casos de corrupção na Fifa (a federação internacional de futebol) morreu na quarta-feira em Nova York, onde morava. O falecimento foi anunciado por seus advogados Eric Corngold e Mary Mulligan, que não deram detalhes sobre a causa da morte.

De acordo com informações prestadas pelo próprio Blazer durante audiência judicial em 2013, ele sofria de diversos problemas de saúde, incluindo um câncer colo-retal, tinha diabetes e doença cardíaca. Não há informações sobre qual destes problemas de saúde teria causado o óbito.

Ele foi o primeiro delator do escândalo de corrupção da Fifa que veio à tona em maio de 2015. Naquela data, sete cartolas da entidade, incluindo o então presidente da CBF José Maria Marin, foram detidos em um hotel de Zurique, às vésperas da eleição presidencial da Fifa e do congresso da entidade.

Foi o primeiro passo de uma sequência de desdobramentos que culminaram no banimento de poderosos dirigentes do futebol, como o suíço Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, e o do próprio Chuck Blazer. Ele foi um dos primeiros a fazer delação ao FBI, contando até com um minigravador escondido em seu chaveiro para buscar informações que incriminassem os dirigentes.

Blazer foi vice-presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, secretário-geral da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe) e integrante do Comitê Executivo da Fifa. Ele ascendeu na hierarquia da Fifa ao se aliar a Jack Warner, de Trinidad e Tobago, ex-presidente da Concacaf e que também foi preso e banido da Fifa em 2015.

Crimes

Após se mostrar disposto a cooperar com as investigação, em 2011 Chuck Blazer assinou um acordo de delação com o FBI, iniciativa que o livrou de uma sentença que poderia chegar a 70 anos de prisão.

O cartola então se declarou culpado de dez acusações, que incluíram corrupção no futebol, extorsão, transferência irregular de pagamentos e evasão de divisas. Ele reconheceu, por exemplo, ter aceitado propinas para a escolha da França como país-sede da Copa do Mundo de 1998.

Blazer também reconheceu irregularidades na venda de ingressos para as Copas de 1994 (Estados Unidos) e de 2002 (Japão e Coreia do Sul), ambas vencidas pelo Brasil. Também confirmou o recebimento de propinas referentes às edições da Copa Ouro (organizada pela Concacaf) entre 1996 e 2003. Só a pena para o caso de extorsão poderia chegar a 20 anos de reclusão.

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https://www.osul.com.br/morre-chuck-blazer-delator-do-esquema-de-corrupcao-na-fifa/ Delator do escândalo de corrupção da Fifa morre aos 72 anos 2017-07-13
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