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Brasil A Polícia Federal cumpriu operação contra a pedofilia em 14 Estados, inclusive no Rio Grande do Sul

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Cerca de 350 policiais foram mobilizados para a operação. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

Uma operação de combate à pedofilia realizada nesta terça-feira (25) pela PF (Polícia Federal) resultou na prisão de 33 pessoas. Entre os detidos estão professores, médicos, um idoso de 80 anos e até familiares das vítimas de abuso. A investigação foi baseada no monitoramento de um site russo que reúne pedófilos do mundo todo.

A ação, que tinha como objetivo combater a exploração sexual de crianças e a propagação de pornografia infantil na internet, representa a segunda fase da Operação Glasnost, deflagrada inicialmente em novembro de 2013. O nome Glasnost faz referência à palavra russa que significa transparência. Segundo a PF, o nome foi escolhido porque a maior parte dos investigados utilizava servidores russos para se integrar à rede de compartilhamento de imagens de pornografia infantil.

Além das prisões, foram cumpridos 72 mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva em 51 municípios nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe. Segundo a PF, 350 agentes foram mobilizados durante a operação.

Pai acusado de compartilhar imagem do filho

Entre os 33 presos na Operação Glasnost, que investiga uma rede de pedofilia, estão pais que abusavam dos próprios filhos. Em Vila Velha, no Espírito Santo, um pai foi detido e acusado de compartilhar as imagens dos abusos. Na Praia Grande, em São Paulo, foi identificado o caso de uma menina que foi violentada pelo pai entre os 2 e 8 anos. Os estupros ocorriam na casa da avó da garota. A Polícia Federal não forneceu a identidade dos suspeitos para não colocar em risco as vítimas dos abusos.

“Foram presos estudantes de 19 e 20 anos, um homem com 80 anos de idade, que mal respirava para sair da cama, professores, médicos, pessoas muito simples, de condição precária, e outras de condição financeira muito favorável”, disse o delegado Fábio Augusto Palma Setti, coordenador da operação, durante entrevista coletiva, em Curitiba.

Dos 33 detidos nesta terça, 30 foram presos em flagrantes e outros três foram para a cadeia em função dos mandados de prisão preventiva. Foram apreendidas uma arma, celulares e máquinas fotográficas. Ainda segundo o delegado, os alvos da operação não tinham um padrão de ação.

“Não um existe perfil específico [do pedófilo]. Em uma das ações desmembradas antes foi presa uma mulher, por exemplo”, contou.

Também foram presos na operação dois funcionários públicos que usavam os computadores dos órgãos que trabalhavam para compartilhar pornografia infantil.

“Eram funcionários de alto escalão”, afirmou o delegado.

Pornografia até de bebê

A investigação, com o monitoramento do site russo, possibilitou à polícia identificar usuários brasileiros e estrangeiros que compartilhavam pornografia infantil, até mesmo de bebês com poucos meses de vida. Os suspeitos ainda produziam e armazenavam imagens das crianças sendo abusadas, permitindo que a PF também encontrasse e resgatasse as vítimas, com idades entre 5 e 9 anos.

Setti explicou que o armazenamento de pornografia infantil no computador, por si só, já se configura como crime.

“São alguns servidores espalhados em diversos países. É um lugar [o site russo} que congrega, no mundo todo, pessoas interessadas em pornografia infantil”, destacou.

Na primeira fase da ação, realizada em 2013, foram realizadas 30 prisões em flagrante por posse de conteúdo de pornografia infantil. Na época, também foram cumpridos 80 mandados de busca e apreensão.

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https://www.osul.com.br/policia-federal-cumpre-operacao-contra-pedofilia-em-14-estados-inclusive-no-rio-grande-do-sul/ A Polícia Federal cumpriu operação contra a pedofilia em 14 Estados, inclusive no Rio Grande do Sul 2017-07-25
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