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Mundo Resposta militar contra eventual ataque da Coreia do Norte está pronta, diz o presidente dos Estados Unidos

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Apesar de os dados continuarem sendo historicamente baixos para esse ponto do seu mandato, é o pico mais elevado desde junho de 2017. (Foto: Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (11) que a resposta militar americana para um eventual ataque da Coreia do Norte já está pronta.

“As soluções militares estão agora totalmente instaladas, trancadas e carregadas, se a Coreia do Norte atuar imprudentemente. Espero que Kim Jong-un encontre outro caminho!”, afirmou Trump no Twitter.

As relações entre Estados Unidos e Coreia do Norte pioraram muito nesta semana após a divulgação da informação de que os norte-coreanos estudavam lançar mísseis contra a ilha de Guam, território dos Estados Unidos no Pacífico. Os quatro mísseis sobrevoariam Shimane, Hiroshima e Koichi, no Japão, antes de atingirem os seus alvos ao redor da ilha.

O plano de ataque está em fase final e deve ser apresentado ao ditador norte-coreano Kim Jong-un até a metade de agosto, passando então a depender apenas de uma ordem sua para ser executado, segundo comunicado da Força Estratégica do Exército do Povo Coreano, que assina o comunicado divulgado pela Agência de Notícias Central Coreana.

Fogo e fúria

Trump usou o termo “fogo e fúria” na terça-feira (08), ao comentar ameaças norte-coreanas, quando declarou: “É melhor que a Coreia do Norte não faça mais ameaças aos Estados Unidos. Enfrentarão fogo e fúria como o mundo nunca viu”.

No dia seguinte, ao detalhar seu plano para atacar Guam, o general norte-coreano Kim Rak Gyom afirmou que a declaração do presidente americano era “um monte de bobagem”. “Parece que ele não entendeu o recado. Diálogo saudável não é possível com um sujeito tão desprovido de razão e apenas força absoluta pode funcionar sobre ele”, disse o general.

Mercados recuam

Os mercados acionários da China recuaram nesta sexta-feira, com a crescente guerra de palavras entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte combinada com a realização de lucro em setores cíclicos levando os índices a acumularem quedas nesta semana.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,83%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,59%, a maior queda diária neste ano.

Na semana, o CSI300 e o índice de Xangai acumularam queda de 1,6%. O subíndice de matérias-primas, que avançou mais de 16% desde o início do terceiro trimestre, caiu 5% nesta sessão, enquanto os investidores optaram por realizar lucros em meio a crescentes preocupações geopolíticas.

O índice MSCI ampliava a queda nos mercados globais nesta sessão, à medida que as tensões aumentavam entre os EUA e a Coreia do Norte, levando os investidores a fugirem para ativos menos arriscados como o iene e o franco suíço.

O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, recuava de 1,57% nesta manhã, a maior queda de um dia desde dezembro. Na semana, o índice caminha para acumular queda de 2,5 %.

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