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Brasil Não havia controle de passageiros, diz o dono do barco que naufragou no Pará, matando cerca de 20 pessoas em depoimento à polícia

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Barco afundou no Rio Xingu na última terça. (Foto: Reprodução)

O proprietário do barco que naufragou nesta terça-feira (22), no Rio Xingu, no Pará, revelou em depoimento à polícia que o barco não tinha controle de passageiros. O acidente acabou deixado 21 pessoas mortas outras 4 desaparecidas.

De acordo com a Segup (Secretaria de Segurança Pública do estado), Alcimar Almeida da Silva afirmou que havia cerca de 50 pessoas na embarcação contando com passageiros e tripulação. O proprietário também revelou que fazia as viagens com autorização da Marinha do Brasil, que teria liberado Alcimar para fazer trajetos até o município conhecido como Prainha. Segundo a Arcon-PA (Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos), o barco não estava apto para transportar passageiros.

No depoimento, Alcimar confirmou que a embarcação, que iria para Vitória do Xingu, fazia quase o dobro do trajeto permitido. Após ultrapassar a região de Prainha, o barco afundou por volta das 22h desta terça-feira em uma área conhecida como Ponte Grande do Rio Xingu, entre os municípios de Porto de Moz e Senador Porfírio.

“A tripulação disse ter visto, no horizonte, algo com o formato de um funil, acompanhado de muita chuva e vento forte, e que teria pego o barco pela popa e o afundado. De acordo com os relatos, a embarcação girou e afundou em seguida”, disse o delegado Elcio de Deus, de Porto de Moz.

As buscas por desaparecidos devem ser retomadas nesta sexta-feira. Equipes do Corpo de Bombeiros, Marinha e Capitania dos Portos do Amapá auxiliam nos trabalhos na região.

Autoridades retomam buscas por vítimas de acidente com lancha na Bahia

As buscas por desaparecidos no naufrágio da embarcação “Cavalo Marinho 1”, na Bahia, foram retomadas na manhã desta sexta-feira (25), pelo Corpo de Bombeiros, Marinha e embarcações menores. Dos 124 passageiros que estavam a bordo, 17 ainda estão desaparecidos.

De acordo com o coordenador das buscas, capitão Luciano, a força-tarefa que atua na busca por sobreviventes e corpos de vítimas, voltou à área do acidente com mergulhadores do Corpo de Bombeiros e embarcações da Marinha.

Das 18 vítimas confirmadas, 15 já estão identificadas. Entre elas estão duas crianças, dez mulheres e três homens. As duas crianças mortas são um bebê de seis meses, que não resistiu após duas horas de tentativas de reanimação em uma ambulância, e um menino de dois anos, encontrado junto aos corpos da mãe e da avó.

O barco virou por volta das 6h30 da manhã da quinta-feira, poucos minutos após iniciar o trajeto entre a Ilha de Itaparica e Salvador. De acordo com testemunhas, no momento chovia e ventava forte. Na tentativa de se abrigar do mau tempo, os próprios passageiros teriam se aglomerado em um dos lados do barco, o que pode ter feito a embarcação adernar.

 

 

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