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Brasil O governo federal quer incluir as pequenas e médias empresas no mercado chinês

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Temer e o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. (Foto: Beto Barata/PR)

O presidente Michel Temer afirmou, no encerramento do Seminário Empresarial Brasil-China, neste sábado (2), que pretende incluir pequenas e médias empresas no mercado chinês.

“Queremos explorar novas fronteiras com a inclusão de pequenas e médias empresas no fluxo de comércio e investimento com a China. Queremos naturalmente as grandes empresas, mas sabemos do significado, do valor do emprego que as pequenas e médias empresas também podem gerar”, disse o presidente para plateia formada por empresários chineses e brasileiros.

Temer acrescentou também que instruiu o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e a Apex-Brasil a trabalharem na inserção das companhias no mercado exterior.

Como forma de incentivar a atuação das pequenas e médias empresas, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai abrir linha de crédito de 20 bilhões de reais.

“A China já é o maior parceiro comercial do Brasil e tem sido, crescentemente, fonte importante de investimentos em nosso País”, disse Temer.

Na avaliação de Temer, esses vínculos vão se intensificar com o desenvolvimento da economia chinesa e a retomada do crescimento econômico no Brasil.

Em seu segundo dia de visita oficial à China, Temer foi recebido pelo presidente do país asiático, Xi Jinping, no Grande Palácio do Povo, em Pequim. Em busca de investidores para o pacote de concessões do governo federal, o presidente brasileiro teve uma agenda intensa na sexta-feira (1º) na capital chinesa.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Temer e o colega chinês assinaram 14 atos internacionais no encontro de sexta-feira, dos quais uma parte é de acordos bilaterais entre os dois países e outra de acordos privados, que, de acordo com o governo brasileiro, devem gerar negócios e investimentos no Brasil. No total, o setor privado assinou oito atos.

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