Por Redação O Sul | 15 de setembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Você sabe quanto sai do bolso dos pagadores de impostos para arcar com os custos diários da Câmara dos Deputados e dos nossos senadores?
Espantosamente, você e eu somos obrigados a pagar mais de 28 milhões de reais para sustentar cada vez mais políticos que, cada vez menos, fazem algo pelo povo. Estamos falando de mais de 1 milhão de reais por hora.
Agora imagine o que poderia ser feito com essa quantia em dinheiro? O mínimo que poderia acontecer seria deixar de cobrar esse custo do indivíduo, deixando para que ele decida investir no que bem entender. Estamos cansados de sustentar vidas luxuosas de pessoas que, em alguns casos, nem sequer entendem de administração pública ou sabem o que estão fazendo lá, mesmo que tenham sido eleitas democraticamente.
Corriqueiramente assistimos, nos noticiários, a reportagens em que se relaciona a quantidade de escolas, hospitais ou presídios que poderiam ser construídos com determinada monta, como se as soluções para investir o dinheiro fossem essas ou a comparação fosse pertinente.
Talvez devêssemos falar em quanto cada indivíduo deixaria de pagar ao Estado, para que se entenda que o dinheiro que banca essa gente toda poderia colocar mais comida na mesa do cidadão.
Incrivelmente, ainda somos obrigados a sustentar tudo isso sabendo que seus compromissos de trabalho são de apenas três dias por semana. Em que mundo será que esses políticos vivem?
Como se não bastasse, estamos acompanhando as propostas de mudanças políticas que eles mesmos estão propondo para “melhorar o Brasil”, como se fôssemos ingênuos para acreditar que beneficiarão o povo.
Ah, sim, já estava esquecendo… Nos valores diários que pagamos para manter a máquina pública funcionando, não está contabilizada a corrupção que permeia esse ambiente, tornando ainda mais difícil calcular o real custo com o qual arcamos. A estatal Petrobras, entre outras tantas, está aí para mostrar a realidade.
Fabio Steren é consultor em segurança, empresário e associado do IEE.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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