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Geral O superintendente da Caixa Econômica Federal em Roraima também é alvo da Polícia Federal

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A PF suspeita de envolvimento de Ribas nos procedimentos internos do banco na fiscalização e liberação de empreendimento.  (Foto: Reprodução)

A Operação Anel de Giges, deflagrada nesta quinta-feira, 28, que põe sob suspeita dois filhos e dois enteados do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Os filhos e enteados do senador Romero Jucá (PMDB-RR) também investiga o superintendente da Caixa em Roraima, Severino Ribas, alvo de mandado de condução coercitiva.

Jucá reagiu à operação. “Ninguém vai me intimidar”, disse ao chegar para uma reunião na presidência do Senado. Anel de Giges investiga suposto desvio de R$ 32 milhões por meio do superfaturamento na compra da Fazenda Recreio, na capital Boa Vista, e nas obras do projeto Minha Casa Minha Vida denominado Vila Jardim.

A PF suspeita de envolvimento de Ribas nos procedimentos internos do banco na fiscalização e liberação do empreendimento. Com autorização judicial, a PF cumpre 17 mandados, dos quais nove de busca e apreensão e oito de condução coercitiva em Boa Vista, Brasília e Belo Horizonte.

A operação mira os filhos do senador, Rodrigo de Holanda Menezes Jucá e Marina de Holanda Menezes Jucá, e as filhas da prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB) – ex-mulher de Romero Jucá – , Luciana Surita da Motta Macedo e Ana Paula Surita Motta Macedo.

Nota da Caixa

“Com relação à Operação Anel de Giges, realizada nessa quinta-feira, a Caixa Econômica Federal esclarece que as informações estão sendo repassadas exclusivamente às autoridades competentes”, informa. “A Caixa esclarece que mantém contato permanente com as autoridades competentes, prestando irrestrita colaboração com as investigações e operações policiais.”

Lucro líquido

A Caixa registrou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2017, com crescimento de 69,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o lucro líquido totalizou R$ 2,6 bilhões, com avanços de 62,8% em 12 meses e de 73,9% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

Segundo o banco, o aumento no resultado foi gerado pelo crescimento da margem financeira, pela redução nas despesas com provisão para devedores duvidosos, por avanço nas receitas com prestação de serviços e no controle das despesas administrativas e de pessoal.

Em junho, a carteira de crédito da Caixa alcançou saldo de R$ 715,9 bilhões, um avanço de 3,5% em 12 meses e participação de 22,8% no mercado. O crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura e crédito consignado foram os principais responsáveis pela evolução da carteira no período, disse o banco. O índice de inadimplência encerrou o semestre com redução de 0,7 ponto percentual em 12 meses, alcançando 2,51%, permanecendo abaixo da média de mercado de 3,74%.

As receitas com prestação de serviços totalizaram R$ 6,2 bilhões no trimestre, um avanço de 11,3% em relação ao segundo trimestre de 2016.

No semestre, as receitas com serviços cresceram 12,5%, totalizando R$12,2 bilhões. Os principais destaques foram as receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança que cresceram, respectivamente, 13,3%, 16,9% e 21,5% em 12 meses.

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