Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de setembro de 2017
Os professores da rede estadual de ensino decidiram, na manhã desta sexta-feira (29), manter a greve iniciada há mais de 20 dias no Rio Grande do Sul. A assembleia geral do Cpers/Sindicato foi realizada no Gigantinho, em Porto Alegre.
A categoria reivindica o fim do parcelamento dos salários, reposição salarial e a retirada do que chama de “pacote de maldades” do governo de José Ivo Sartori contra os servidores e a população gaúcha. “Responderemos à intransigência do governo Sartori com a unidade cada vez mais forte com os estudantes, pais e a comunidade escolar, pois essa é uma luta coletiva da comunidade escolar em defesa de uma educação pública de qualidade”, afirmou o Cpers.
Após a assembleia, a categoria se dirigiu em caminhada pela avenida Padre Cacique em direção ao Centro de Porto Alegre. No início desta tarde, os professores se reuniram no Largo Glênio Peres, bloqueando a avenida Borges de Medeiros. O ato provoca congestionamentos no trânsito na região, segundo a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação).
Governo
O governo do Estado afirmou que em reunião com representantes do Cpers/Sindicato, na quinta-feira (28), apresentou um documento com as principais ações realizadas para recuperar as finanças públicas e pagar em dia o salário do funcionalismo.
O Executivo disse que reforçou o diálogo com a categoria e pediu que os alunos não sofram prejuízos com a paralisação. “A greve em nada contribui para a solução do problema, além de prejudicar a vida de pais e estudantes”, declarou o governo.