Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Após quatro altas seguidas, a produção da indústria brasileira cai 0,8% em agosto

Compartilhe esta notícia:

O índice foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Banco de Dados)

A produção da indústria brasileira caiu 0,8% em agosto frente a julho, informou nesta terça-feira (03) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa é a primeira queda após quatro altas seguidas. Nesse período, o crescimento acumulado foi de 3,3%. Na comparação com agosto de 2016, no entanto, houve crescimento de 4%.

No acumulado do ano até agosto, o avanço é de 1,5% e, no acumulado em 12 meses, a queda é de 0,1%, prosseguindo com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%), segundo o IBGE.

De acordo com o instituto, em agosto, o setor industrial volta a mostrar menor ritmo produtivo, com a queda de 0,8% eliminando parte do ganho de 3,3% acumulado em quatro meses consecutivos de crescimento na produção.

Contudo, mesmo com o total da indústria mostrando queda, houve predomínio de taxas positivas, já que 16 dos 24 ramos investigados apontaram avanço na produção. O IBGE ressalta que, mesmo com o ganho de ritmo observado a partir de novembro de 2016, a produção da indústria recuperou apenas pequena parte das perdas registradas nos últimos anos e ainda encontra-se 17,8% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.

Por setores

A queda de 0,8% da atividade industrial na passagem de julho para agosto mostrou taxas negativas em duas das quatro grandes categorias econômicas e em oito dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, a principal influência negativa foi registrada pelo grupo produtos alimentícios, que recuou 5,5%, interrompendo três meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 9,3%. Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de máquinas e equipamentos (-3,8%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%) e de indústrias extrativas (-1,1%).

Entre os 16 ramos que ampliaram a produção, os desempenhos de maior relevância para a média global foram assinalados por veículos automotores, reboques e carrocerias (6,2%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (5,5%).

Entre as grandes categorias econômicas, bens intermediários (-1%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) apontaram as taxas negativas em agosto, com o primeiro interrompendo quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 3,6%; e o segundo voltando a recuar após mostrar ganho de 3,2% entre os meses de maio e julho.

Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis, ao avançar 4,1%, assinalou a expansão mais acentuada em agosto e intensificou o crescimento de 2,9% em julho. O setor produtor de bens de capital (0,5%) também registrou resultado positivo, assinalando o quinto mês seguido de crescimento, com ganho acumulado de 10,2%.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Governo federal autoriza gastos de mais R$ 9,8 bilhões no Orçamento deste ano
Funcionários da Procergs entram em greve por tempo indeterminado
https://www.osul.com.br/apos-quatro-altas-seguidas-a-producao-da-industria-brasileira-cai-08-em-agosto/ Após quatro altas seguidas, a produção da indústria brasileira cai 0,8% em agosto 2017-10-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar