Terça-feira, 04 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2017
O atirador que matou 59 pessoas e deixou mais de 500 feridas em Las Vegas (EUA) na noite de domingo (1°) tinha instalado câmeras de vídeo dentro e fora do quarto de hotel de onde disparou contra a multidão que assistia a um festival de música country. Uma das câmeras foi colocada em um carrinho de serviço do lado de fora do quarto para que ele pudesse monitorar se alguém se aproximasse.
Segundo a polícia de Las Vegas, Stephen Paddock atirou por aproximadamente nove minutos com intervalos muito curtos. Em uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (3), o xerife Joseph Lombardo não revelou se os disparos foram gravados em vídeo, mas afirmou que as câmeras foram apreendidas pelo FBI (a polícia federal dos EUA), que analisa seu conteúdo.
O xerife disse também que o número de feridos, 527 segundo o boletim de segunda-feira (2), pode ser levemente reduzido porque algumas pessoas foram contadas mais de uma vez. Mas, segundo Lombardo, a variação desse número seria muito pequena.
O motivo que levou Paddock a cometer o maior ataque a tiros da história dos Estados Unidos ainda não foi descoberto, mas a polícia ressalta que a ação foi “extensamente premeditada”.
A namorada do atirador, Marilou Danley, continua nas Filipinas e está colaborando com a investigação. De acordo com o xerife, ela é considerada uma “pessoa de interesse” no caso, mas não é suspeita. Danley viajou no dia 25 de setembro, três dias antes de seu namorado se hospedar no Mandalay Bay, de onde cometeu o ataque.