Domingo, 12 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de outubro de 2017
A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (25), a Operação Érebo, no combate a associação criminosa que praticava crimes fazendo uso de artifícios incendiários e explosivos contra instituições públicas e privadas, na Capital. O grupo atacava viaturas policiais, bancos, concessionárias de veículos, sedes de partidos políticos e delegacias.
Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Viamão e Novo Hamburgo. Na ação, diversos materiais comprovantes da participação do grupo criminoso em atentados, bem como livros que relatam os feitos, foram apreendidos. O objetivo da operação Érebo (na mitologia grega, região situada abaixo da Terra e acima do inferno) foi recolher materiais em 10 locais onde se encontram os responsáveis pelo grupo.
Segundo o delegado Paulo César Jardim, as investigações tiveram início em meados de 2016 quando houveram atentados contra a 1ª Delegacia de Polícia da Capital. “Foi colocado um explosivo com temporizador em uma viatura policial, que felizmente não funcionou. Depois foi realizado outro atentado contra a delegacia de polícia, o que desencadeou o início das investigações”, contou o delegado.
Ao total são 11 inquéritos instaurados para apurar diversos fatos praticados pelo grupo investigado, como ataques a viaturas policiais civis e militares, incêndio no pátio da Secretaria de Segurança Pública, ataques à sedes de partidos políticos, bancos privados e concessionária de veículos. “Também foi realizado um atentado a um veículo oficial do Consulado da Alemanha, em Porto Alegre”, complementou o delegado.
O Chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt ressaltou a importância da ação realizada nesta manhã, em razão que o grupo criminoso atacava instituições como a Polícia Civil, Brigada Militar e a própria Secretaria de Segurança Pública. “Em um dos livros apreendidos na operação, os suspeitos relatavam incêndios a viaturas policiais, demonstrando o menosprezo e desrespeito ao próprio Estado”, relatou Wendt.