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Brasil Ministra pede salário de R$ 61 mil e se justifica citando “trabalho escravo”

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Ministra enviou solicitação ao governo. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Filiada ao PSDB e integrante do governo do presidente Michel Temer (PMDB), a ministra dos Direitos Humanos Luislinda Valois fez um pedido ao governo federal para acumular salários e ganhar R$ 61,4 mil, informou nesta quinta-feira o jornal “O Estado de S. Paulo”.

De acordo com a publicação, a ministra – que também é desembargadora aposentada – usou 207 páginas em seu pedido para se queixar o teto constitucional do serviço público, que só lhe permite ganhar R$ 33,7 mil, impedindo o acúmulo dos dois vencimentos.

“Sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”, afirmou a ministra, que confunde “3353” – número da Lei Áurea – com “3533”, dado citado no seu pedido.

Segundo o Código Penal brasileiro, trabalho análogo ao de escravo é aquele que submete a pessoa a condições degradantes, jornada exaustiva, trabalho forçado, cerceamento de locomoção e servidão por dívida.

O jornal lembra que, como ministra, Luislinda tem direito a carro com motorista, jatinhos da FAB, cartão corporativo, imóvel funcional e a salário de R$ 30,9 mil. Se pudesse acumular o total dos seus vencimentos, o montante chegaria a R$ 61,4 mil por mês.

Procurada, a ministra afirmou que não se pronunciaria sobre o assunto. A demanda de ganhar acima do teto constitucional é pleiteada por Luislinda e possui um precedente dentro do próprio governo Temer, no qual pelo menos três ministros ganhavam acima do teto, conforme publicou o jornal “O Globo” em 2016.

 

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https://www.osul.com.br/ministra-pede-salario-de-r-61-mil-e-se-justifica-citando-trabalho-escravo/ Ministra pede salário de R$ 61 mil e se justifica citando “trabalho escravo” 2017-11-02
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