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Armando Burd Vai bagunçar o coreto

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

De um pólo a outro: o tucano Antonio Imbassahy, um gentleman, sairá da Secretaria de Governo. Entrará Carlos Marun, que fará voltar à moda a expressão o elefante numa loja de cristais.

Um a zero

O governo federal sempre gosta de levar vantagem em tudo. Ontem, porém, o Congresso Nacional rejeitou, por 300 votos unânimes, o veto a dispositivo que prevê o encontro de contas entre municípios e União, envolvendo recursos relacionados a pagamentos em duplicidade a regimes próprios de Previdência e ao INSS. A matéria agora irá ao Senado e precisa do apoio de 41 votos para ser confirmada, mostrando ao Palácio do Planalto que nem tudo se resolve com os favores concedidos. Não há motivo para os municípios ficarem com o prejuízo.

Deve diminuir a festa

A Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, proposta de emenda constitucional que restringe o número de beneficiados pelo foro privilegiado. Em torno de 40 mil aproveitam o guarda sol. Não há similar em país democrático.

Diagnóstico correto

O senador Cristovam Buarque rejeita o paternalismo tradicional dos governos. Acredita em justiça e ascensão social por meio do ensino. Foi a síntese de sua exposição, ontem, durante o 3º Forum do Sindicato da Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região Metropolitana.

Na contramão

O interesse do PPS em ter Luciano Huck como candidato à Presidência da República surpreende Cristovam Buarque, que tem a mesma pretensão. Para isso, o ex-reitor da Universidade de Brasília vai se licenciar do Senado por seis meses. Talvez, dedique-se também a encontrar vaga de apresentador de programa de TV para ganhar fama, requisito indispensável a quem quer ganhar votos. O mais espantoso: Huck espera que o DEM indique o candidato a vice em sua chapa, misturando água com azeite. Imaginava-se que seria indispensável para ele um curso rápido sobre política. Vê-se, agora, que precisa de aprendizado bem mais demorado.

Há 10 anos

Em novembro de 2007, a governadora Yeda Crusius enviou à Assembleia Legislativa projeto criando a Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado, que foi derrotado. Na justificativa, constou: “O governo não fabrica dinheiro. Esta afirmação pode parecer óbvia para alguns, mas não para aqueles que administram contas públicas gastando mais do que arrecadam, deixando dívidas para seus sucessores e assumindo compromissos que sabem, de antemão, não poderão honrar. É este tipo de postura, danosa para o Estado, que a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual tem a intenção de eliminar. A decisão de aumentar gastos, independentemente de seu mérito, precisa estar acompanhada de uma fonte de financiamento.” Desde então, só piorou e os números comprovam.

Visão externa

O senador José Serra, em 1992, recebeu a visita de um professor da Islândia. Depois de cumprir um roteiro, deixou algumas observações sobre o que viu e ouviu: 1) O Congresso brasileiro é interessante e esquisito. É ótimo para fazer Cooper pois tem corredores imensos e, para consumir energia elétrica (que deve estar sobrando), não tem janelas. 2) Há também um gosto pela duplicação. Por exemplo, a Câmara dos Deputados tem uma biblioteca e o Senado outra. 3) Conversei com uns 20 parlamentares: na média, cada um deles pertenceu a três partidos. Encontrei um, de São Paulo, que já está no quarto partido e prontinho para mudar de novo.

Mudou

Está chegando ao final a era em que alguns tinham visão muito particular sobre o dinheiro público.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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