Por Redação O Sul | 6 de maio de 2015
Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira que pagarão 20 milhões de dólares por informações confiáveis sobre quatro líderes da organização radical EI (Estado Islâmico).
A medida se insere no programa “Rewards for Justice” (“Recompensas por Justiça”), autorizado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que busca obter dados que levem à captura de pessoas procuradas pelos Estados Unidos, indicou o Departamento de Estado em um comunicado oficial.
Foi autorizado, assim, o pagamento de 7 milhões de dólares por informações sobre o líder do EI, Abd al-Rahman al-Mustafá Qaduli, o montante mais alto da lista. Em maio passado, ele já tinha sido considerado um terrorista internacional, alvo de sanções do Departamento do Tesouro.
De acordo com Washington, Qaduli – que teria nascido em Mossul (Iraque) por volta de 1957 ou 1959 – seria o braço direito do falecido líder da facção iraquiana da Al Qaeda, Abu Musab al-Zarqawi, e teria viajado para a Síria para se unir ao grupo em 2012, após ser libertado anos depois de dar entrada em uma prisão iraquiana.
O sírio Abu Mohammed al-Adnani, 38 anos, e cujo nome de nascimento é Taha Sobhi Falaha, seria um porta-voz do grupo e é objeto de uma recompensa no valor de 5 milhões de dólares por informação precisas que levem ou à sua morte ou então à sua captura.
São oferecidos 5 milhões de dólares também por Tarkhan Batirashvili, um georgiano de 29 anos, mais conhecido pelo nome de guerra Omar al-Shishani. O procurado é acusado de controlar uma prisão do Estado Islâmico no reduto de Raga, onde haveria reféns estrangeiros.
Outro líder, caçado em troca de uma recompensa de 3 milhões de dólares, é Bin Tariq al-Tahar bin al-Falih al-Awni al-Harzi, 33 anos, originário da Tunísia. Ele é acusado de ser o encarregado de arrecadar fundos em países do Golfo Pérsico. Além disso, é o provável comandante de um campo na Síria e chefe de uma unidade de terroristas suicidas. (AG)
