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Armando Burd Percepção atrasada

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O primeiro desconforto de José Fortunati no PDT ocorreu a 31 de julho de 2002, quando desistiu de ser candidato ao governo do Estado, alegando falta de apoio na campanha.

A partir daí, o relacionamento tornou-se apenas formal. Nem a vitória na eleição à prefeitura de Porto Alegre, em 2012, curou as feridas. Os trabalhistas reclamaram que gostariam de ter maior participação no governo municipal.

Outro sinal muito contundente de Fortunati foi dado a 17 de março de 2015, quando se licenciou do PDT, sem qualquer conversa com a direção municipal. Alegou boicote do partido na votação de projetos do Executivo. Só aos poucos foi retornando.

Desde que deixou a prefeitura, a 1º de janeiro deste ano, passou a enfrentar obstáculos para concretizar o projeto de concorrer ao Senado.

Na carta que enviou ontem ao presidente estadual Pompeo de Mattos, anunciando que deixa do PDT, disse que “nunca foi homem de olhar para trás”. Se fizesse isso, teria buscado a porta de saída há mais tempo.

Pretensões arquivadas

Deputados estaduais passaram os últimos dias dando explicações aos eleitores durante roteiros que fizeram. Das 727 emendas parlamentares, apenas 19 foram aceitas pela relatoria, gerando descontentamentos. Bem diferente da época das vacas gordas, quando havia expectativas e dinheiro para atender reivindicações, das simples às mais caras.

Em 2018, o orçamento começará com déficit de 6 bilhões e 800 milhões de reais. Pior, impossível.

Novo cerco

Na parte externa do Palácio Farroupilha haverá hoje nova mobilização do Cpers. Semana passada, quando os deputados não puderam chegar a seus gabinetes, a Assembleia funcionou no Memorial. Mesmo que a porta do Casarão da Duque de Caxias seja bloqueada por manifestantes, existe acesso direito pela parte interna do Palácio Piratini.

Última chance

Em 2018, há expectativa de que o governo Sartori deixará de andar em círculos.

Para evitar acidentes

Entre os 63 projetos da fila de votações na Assembleia Legislativa está o que trata da comercialização e uso de fogos de artifício. O artigo 1º prevê que só empresas registradas poderão comprar e vender. Mais: os espetáculos ou shows pirotécnicos deverão ser realizados por empresas ou técnicos capacitados com registro junto ao órgão fiscalizador. Fica proibido o uso a menos de 500 metros de distância de hospitais, escolas, parques ou praças. Só falta acrescentar punição rigorosa.

O autor do projeto é o deputado estadual Gabriel Souza.

O Ministério da Saúde informa que nos últimos anos foram 100 mortes e mais de 7 mil atendimentos causadas pelos fogos de artifício no país.

O peso da tradição

O PSDB de São Paulo não poderia perder a corrida à presidência do diretório nacional. Com a exclusão dos mineiros, por conta do episódio Aécio Neves, o adversário passou a ser Marconi Perillo. O governador de Goiás precisará esperar por outra oportunidade. Não tem gás para enfrentar os paulistas. Geraldo Alckmin vai tentar arrumar o bico dos tucanos em pleno voo.

Corrida ao poder

Com a desistência de Luciano Hulk, caiu de 12 para 11 o número de candidatos à Presidência da República. É a metade da eleição presidencial de 1989, quando 22 concorreram.

Estão com cartão de embarque na mão: Alvaro Dias, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles, Jair Bolsonaro, João Amoêdo, Joaquim Barbosa, Luiz Inácio Lula da Silva, Manuela d’Ávila, Marina Silva e Paulo Rabello de Castro.

É preciso perguntar aos pretendentes se vão descascar as dúzias de abacaxis na mesa do Planalto usando navalhas de barbear ou os dedos.

Não tem mais o que fazer

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados, aprovou proposta que inclui no prêmio pago a proprietários e criadores de cavalos de corrida uma compensação por despesas de aluguel de baia, serviços de veterinária, ferrageamento (pregar ferraduras) e custos de manutenção de animais.

As reformas tributária e administrativa ficarão para um próximo páreo.

Há um ano

A 28 de novembro do ano passado, o presidente Michel Temer pôs em marcha ofensiva para tentar estancar a crise econômica. A estratégia era agradar ao mercado e a empresários. Não imaginava que, na contramão, viria uma locomotiva chamada Joesley Batista.

Chovendo no molhado

Especialistas se reuniram no Senado para concluir: o Brasil precisa de novo modelo para vencer a crise fiscal.

Deve decidir entre Christian Dior, Coco Chanel ou Yves Saint Laurent.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/percepcao-atrasada/ Percepção atrasada 2017-11-28
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