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Brasil A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano

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Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. (Foto: Agência Brasil)

O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano em relação aos três meses imediatamente anteriores, informou nesta sexta-feira (01) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,641 trilhão. Apesar da leve alta, esse é o terceiro trimestre seguido de resultado positivo.

Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia brasileira cresceu 1,4%. De janeiro a setembro de 2017, a expansão acumulada é de 0,6%. O resultado do terceiro trimestre veio um pouco abaixo do que previam os analistas, que esperavam uma alta de 0,3% ante os três meses anteriores. Antes da divulgação deste resultado, a expectativa dos analistas era de um crescimento do PIB de 0,7% neste ano.

A principal dúvida é sobre a capacidade do País em manter a trajetória de recuperação da economia, em meio a incertezas em relação à dinâmica das contas públicas, o que pode voltar a disparar os juros, o câmbio e a inflação.

A dívida brasileira, hoje equivalente a 74% do PIB, cresce de maneira acelerada e o governo enfrenta dificuldades em colocar em prática medidas de contenção do aumento das despesas. A principal delas, a reforma da Previdência, enfrenta forte resistência de parlamentares.

A principal novidade deste PIB é a recuperação do investimento, que subiu 1,6% após quatro trimestres seguidos no vermelho e desde 2013 em tendência declinante. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, porém, o investimento ainda caiu 0,5%. A virada para o positivo ocorre, principalmente, em razão da maior produção de máquinas e equipamentos, uma vez que a construção civil segue em crise. A volta também tem relação com a melhora mais recente da confiança do empresário.

Segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas), o índice de confiança do industrial cresce desde julho, retornando aos níveis do início de 2014, antes do mergulho na recessão. Ainda assim, a taxa de investimento do País está em nível muito baixo, incapaz de sustentar uma expansão econômica mais robusta à frente. No terceiro trimestre, a taxa de investimento foi de 16,1%, abaixo da verificada no mesmo período do ano passado (16,3%). Economistas afirmam que países como o Brasil demandam uma taxa próxima de 25% do PIB para manter um crescimento econômico de longo prazo sem acelerar a inflação.

Consumo 

Impulsionado pela queda da taxa de juros e pela recuperação do mercado de trabalho, o consumo das famílias subiu 1,2%, a segunda alta seguida. O consumo é o principal componente das contas nacionais – responde por mais de 60% do PIB – e foi estimulado também pelos saques nas contas inativas do FGTS, que injetou cerca de R$ 40 bilhões na economia. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta do consumo foi de 2,2%.

Já os gastos do governo engataram o quinto trimestre de recuo e caíram 0,2%. Do lado da produção, a indústria registrou alta de 0,8% no terceiro trimestre, após o resultado negativo no período anterior. O resultado se deveu à produção da indústria de transformação, que responde por mais da metade do peso do setor fabril no PIB.

Em relação ao terceiro trimestre do ano anterior, a expansão da indústria foi de 0,4%. O setor de serviços, cujo desempenho é muito relacionado ao do consumo, também cresceu 0,6%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta dos serviços foi de 1%.

O setor agropecuário, como era de se esperar pela sazonalidade da atividade (muito concentrada no início do ano), registrou queda de 0,3% no terceiro trimestre ante o segundo. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a alta é de 9,1%.

tags: economia

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https://www.osul.com.br/economia-brasileira-cresce-01-no-terceiro-trimestre-e-tem-terceira-deste-ano/ A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano 2017-12-01
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