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Armando Burd Condições para decolagem

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A previsão de alta do PIB neste ano recuou de 2,55% para 2,53%. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O aumento de 0,1 por cento no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre deste ano significa movimento insignificante. Quando o PIB cresce tão pouco, fica exposto o retrato nítido de que a Economia brasileira não sai do lugar.

Uma das causas é a baixa credibilidade, provocada pelos escândalos na área política e que afasta investidores. Assim, falta dinheiro para a abertura de novas indústrias e, algumas vezes, até para manter as já existentes. Com isso, os empresários são obrigados a demitir funcionários.

Com mais desemprego há redução no consumo. Os que perdem empregos não têm dinheiro. Quem ainda se mantém enfrenta o receio de gastar. Se a população deixa de comprar, a indústria e o comércio sofrem com a queda no faturamento e o ciclo se reinicia.

Uma das saídas para a inércia está nas mãos dos brasileiros. Basta não votar em candidatos envolvidos em corrupção, que tentarão se ficar no poder. Pediram votos, ganharam mandatos e roubaram dinheiro público. O trajeto deles precisa chegar ao fim da linha. Desse ponto deverá surgir uma nova rota de desenvolvimento e progresso.

Tomara que, em breve, a notícia seja do anúncio de um Produto Interno Bruto digno e compatível com a nossa grandeza.

Área de risco

Deputados federais e senadores têm medo das votações de peso até a próxima eleição. É o motivo pelo qual adiam decisões para desespero do governo federal. Entre elas, a reforma da Previdência.

Surpresa

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, do PMDB, declarou ontem, em Limoeiro do Norte, que é a favor de aliança com o governador Camilo Santana, do PT, na eleição de 2018. Reiterou ainda o apoio na corrida ao Palácio do Planalto. “Eu sou Lula”, disse o senador, enquanto fazia um “L” com uma das mãos.

Santana se esquivou, dizendo que só vai tratar sobre as eleições no próximo ano.

Aviso aos viajantes

Terça-feira será o Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência. Centrais sindicais estarão às 5h da manhã no aeroporto Salgado Filho e às 8h na Estação Rodoviária de Porto Alegre.

Rio continua o mesmo

O deputado estadual Edson Albertassi, do PMDB, foi indicado para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. O processo parou no meio: foi preso, após a descoberta de que está envolvido na Operação Lava-Jato.

Diferença

A Petrobras aumentou em 1,9 por cento o preço da gasolina. O reajuste é explicado pela variação da cotação do produto no mercado internacional. Muito curioso: outros países, que têm reservas iguais ou menores do que as do Brasil, não adotam o mesmo critério e deixar de pôr a mão no bolso dos consumidores.

Fora das grades

O ministro Gilmar Mendes manda soltar o empresário conhecido como Rei dos Ônibus. Tem muita gente querendo pegar a carona.

O preço

As denúncias sucessivas da Lava-Jato reafirmam o princípio: o capitalismo de compadres tem efeito devastador.

Imperdível

O recorde de audiência em TV, neste final de ano, está caindo de maduro: um debate entre Lula e Bolsonaro.

Venderá mais que pão quente

Falta a publicação de um livro tendo como título “Com quantos encontros casuais se faz uma crise?”. A cada um, a turbulência política foi aumentando ao longo do ano.

Sessão Nostalgia

“O governo brasileiro quer baixar juros e reduzir gastos públicos.” Foi a manchete de jornais no começo de dezembro de 1987.

Nada mais adequado

O município mineiro denominado Ressaquinha foi indicado para sediar o encontro nacional dos produtores de aguardentes. Tem todas as condições.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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