Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Muda o foco da convenção nacional do PSDB que se realizará amanhã em Brasília. Não haverá embate nas urnas, mas a expectativa sobre a participação de Aécio Neves. Poderá comparecer e ser vaiado, gravar um vídeo ou se ausentar.
Geraldo Alckmin, com habilidade e muita paciência, conseguiu contornar a guerra de vaidades e será o novo presidente.
O Rio Grande do Sul tem 22 delegados e nove cargos garantidos na executiva.
Desentendimento
Mais uma dor de cabeça para o governador José Ivo Sartori: como se não bastassem as dificuldades financeiras, surgiu atrito entre o secretário Giovani Feltes e servidores da Fazenda.
Antecipação
A sessão plenária da Assembleia Legislativa, na terça-feira, começará pela manhã. Quando o juiz apitar as 15h, iniciando o jogo do Grêmio em Al Ain, os deputados sairão de campo.
Falta pouco
Cinco anos após a aprovação da lei que autoriza zonas francas em 32 cidades brasileiras de fronteira, as lojas vão funcionar a partir de abril do próximo ano. Onze se localizarão no Rio Grande do Sul: Aceguá, Barra do Quaraí, Chuí, Itaqui, Jaguarão, Porto Mauá, Porto Xavier, Quaraí, Santa do Livramento, São Borja e Uruguaiana.
A União dos Legislativos realizou seminário com parlamentares e prefeitos, ontem, em Brasília, coordenado pelo deputado estadual Frederico Antunes, para esclarecer detalhes.
Jogadas ensaiadas
As incertezas sobre o começo da votação da reforma da Previdência provocam oscilações na Bolsa de Valores de São Paulo. Há evidências de que muitos espertos levam vantagens. Conhecendo com antecedência as declarações, garantem bom lucro.
Onde andamos
O Brasil é o segundo país, entre 38, com menos noção da própria realidade, aponta pesquisa do instituto britânico Ipsos Mori. Chama-se Índice de Percepção Equivocada.
Na realidade, deve ser o primeiro.
Ainda está alta
Não há motivo para lançar foguetes: mesmo com a redução para 7% ao ano, o Brasil se mantém na lista dos países com maiores taxas de juros do mundo. Até maio deste ano, éramos líderes. Hoje, à nossa frente ficam Turquia, Rússia e Argentina.
Dez anos depois
A 8 de dezembro de 2006, os jornais noticiaram: o déficit orçamentário do governo do Rio Grande do Sul para 2007 chegará a 2 bilhões e 400 milhões de reais. O rombo não para de aumentar: será de 6 bilhões e 800 milhões de reais em 2017.
Ficarão distantes
Não há sinais de que as campanhas eleitorais para cargos majoritários, em 2018, discutirão questões como o poder público tentacular, interventor e paternalista. Muito menos, o capitalismo de Estado e de compadrio, além de políticas teatrais.
Via equivocada
A cada começo de campanha eleitoral, surgem os defensores da negação. Embora venham a ser maioria, em nenhum governo ou casa legislativa assumirão representes dos votos brancos, nulos e das abstenções.
É uma guerra
Os assaltos em Arvorezinha, ontem, levam a uma conclusão: pequenas cidades não precisam de agências bancárias, mas de bunkers.
Comparação
A Polícia Militar de Minas Gerais tem 42 mil soldados e oficiais. No Rio Grande do Sul, são 22 mil.
Historinha
Em fevereiro de 2013, o deputado federal Tiririca deu entrevista à Folha de S.Paulo, anunciando que não concorreria mais e que seu interesse era voltar a ser palhaço. Aproveitou para elogiar: “Quando a gente está fora, acha que deputado não faz nada, mas eles trabalham para caramba”.
Três meses depois, reuniu-se com a cúpula do PR e disse ter “mudado de ideia”. Em outubro de 2014, obteve mais de 1 milhão de votos, sendo o segundo deputado mais votado em São Paulo.
Não adianta pressa
O escritor norueguês Bjornstjerne Bjornson recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1903 e deixou uma grande lição, espécie de antídoto à demagogia: “Na política, a verdade deve esperar o momento em que todos precisem dela”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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