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Brasil Uma pesquisa da CNI mostrou que os empresários da construção estão otimistas para 2018

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Foram ouvidos representantes de 578 empresas. (Foto: Elza Fiúza/ABr)

Os empresários da construção civil estão otimistas em relação às perspectivas do setor para 2018, segundo pesquisa divulgada hoje (19) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O Índice de Confiança dos Empresários da Construção registrou 56,7 pontos em dezembro, maior patamar desde março de 2013. Em novembro, o indicador havia ficado em 54,4 pontos.

O índice varia de 1 e 100, e valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário. “O componente de expectativa foi o principal responsável por esse comportamento, embora o indicador de condições atuais venha se aproximando da linha de 50 pontos, indicando que a piora das condições correntes de negócios ficou para trás”, resume a pesquisa.

A alta, segunda a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, é explicada tanto pela perspectiva positiva em relação aos próximos seis meses, quanto pela avaliação menos negativa em relação às condições correntes de negócios. O indicador de expectativa aumentou 2,7 e o de condições atuais, 1,4 ponto, atingindo 60,5 e 49,2 pontos, respectivamente.

De acordo ainda com a pesquisa, em novembro, o índice de expectativa de nível de atividade ficou em 53 pontos; o de novos empreendimentos e serviços, em 51,9 pontos; o de compra de insumos e matérias-primas, em 52,5 e o de número de empregados, em 50,8 pontos.

Investimentos

A pesquisa também mostra que a intenção de investimento manteve a trajetória de alta e atingiu 33,8 pontos, em dezembro, maior valor desde abril de 2015. “Cabe ressaltar, no entanto, que, apesar da recente evolução positiva, o indicador ainda se encontra abaixo da média histórica de 36,8 pontos para o mês de dezembro”, aponta o documento.

Foram ouvidos representantes de 578 empresas, sendo 182 pequenas, 267 médias e 129 de grande porte, no período entre 1º e 13 de dezembro.

Primeiros meses

No 1º semestre, o PIB da construção havia caído 6,6%, frente ao 1º semestre de 2016, puxando para baixo o resultado geral da indústria (-1,6%) e do PIB total, que acumulou variação zero nessa base de comparação. Os dados mostravam crise de forma mais profunda no setor.

Desde o 2º trimestre de 2013, a queda acumulada era de 14,3%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), enquanto que o PIB total havia recuado 5,5%. Neste período, quase 1 milhão dos 2,7 milhões de vagas formais que deixaram de existir no País foram na construção.

No segundo semestre deste ano, o emprego no setor já ensaiava uma leve recuperação e teve a segunda alta mensal em agosto, com a criação de 1.017 novos postos de trabalho com carteira assinada no mês. No acumulado do ano, a construção civil fechou 30.330 vagas, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.

Além de ser um setor intensivo em mão de obra, a retomada mais lenta da construção civil preocupa porque ela responde por cerca de 50% dos investimentos da economia. No 2º trimestre, a taxa de investimentos no país foi de 15,5%, segundo o IBGE, a menor para o segundo trimestre da série histórica iniciada em 1996.

O fraco desempenho da construção civil nos últimos anos é reflexo do encolhimento das construtoras envolvidas na operação Lava-Jato, da forte queda nos investimentos públicos e do esfriamento do mercado imobiliário, além da própria crise econômica.

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