Acontece Incentivo à arte do grafite está nas fachadas do Sesc/RS
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2017
O grafite está ganhando destaque nas fachadas de Unidades Sesc espalhadas pelo RS. Como telas a céu aberto, os espaços estão oportunizando a manifestação de diversos artistas e, pelo menos, 20 Unidades Sesc no Rio Grande do Sul vão receber a novidade até 2018. Os novos espaços de arte têm a intenção de valorizar esta arte, que é uma das mais fortes expressões artísticas urbanas. As novidades já podem ser conferidas, por exemplo, em dois pontos de Porto Alegre: no Sesc Redenção (Av. João Pessoa, 835) e Sesc Navegantes (Av. Brasil, 483); além de Canoas e Tramandaí. Até 2018, fachadas de Unidades Sesc de cidades como Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Gravataí e Lajeado também vão receber a novidade, num projeto de fomento e incentivo à arte urbana, que já havia começado com grafites feitos na cafeteria do Sesc Centro e no pátio do Sesc Lajeado, por exemplo.
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- Sesc Navegantes. Foto: Jackson-Brum
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- Sesc Navegantes. Foto: Daniel Souza
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- Sesc-Tramandai
Conceitos de felicidade, emoção e diversidade estão retratados nos desenhos e além de revelar a arte urbana, retratam um pouco de quem circula pelas Unidades Sesc: “Tudo gira a partir e para pessoas. E pessoas são formadas de múltiplos saberes, desta forma apresento na fachada do Sesc Navegantes, por exemplo, três rostos humanos em fases diferentes da vida, mas todos felizes, com olhares firmes, com foco. Pintados com cores e formas distintas, múltiplas. Na vida estamos em constante transformação e esta é formada por tudo que absorvemos do mundo. O Sesc em sua essência possibilita e ajuda muitas pessoas nesta construção. Eu tentei trazer isto para o painel”, explica o designer gráfico e artista urbano Jackson Brum, que idealizou e já produziu as artes impressas no Sesc Navegantes e no Sesc Canoas. A técnica utilizada nas obras está sendo o grafite, com tintas acrílicas e sprays, e em algumas fachadas serão utilizados adesivos. “Produzimos espaços com uma gama de cores vivas e contrastes e o painel mesmo sendo grande, pela sua estrutura, exigia um estudo e equilíbrio para que tivesse impacto e visibilidade”, acrescenta o artista.
