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Brasil O motorista que matou um bebê e feriu 17 pessoas em Copacabana não estava bêbado

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O acidente ocorreu na noite de quinta-feira. (Foto: Reprodução)

O exame de alcoolemia realizado no motorista do carro que atropelou pelo menos 17 pessoas no calçadão de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (18), deu negativo. O acidente deixou 16 feridos e matou uma bebê. Segundo o laudo do exame, o homem não estava havia ingerido bebida alcoólica antes do acidente.

O documento afirma que Antonio de Almeida Anaquim, 41 anos, estava desperto e apresentou-se calmo para o exame, fornecendo respostas com clareza de raciocínio, com pensamento bem articulado e orientação no espaço e no tempo. Uma gravação do circuito de câmeras de segurança dos quiosques da orla mostrou o desespero dos clientes enquanto o carro avançava sobre os pedestres.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, das 16 vítimas, nove com ferimentos mais graves foram levadas para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul da Cidade. Destas, três receberam alta na madrugada desta sexta-feira (19) e seis permaneciam internadas, uma delas em estado grave.

As outras sete pessoas feridas foram socorridas no Hospital Souza Aguiar, todas com ferimentos mais leves, incluindo a mãe da bebê que morreu. A vítima em estado grave é um turista australiano, segundo a Secretaria de Saúde. O homem, de 68 anos, sofreu traumatismo craniano e respira com ajuda de aparelhos.

O motorista foi detido após o acidente. Ele foi levado para a 12ª DP, em Copacabana, e disse que perdeu o controle do carro porque “apagou” após sofrer um ataque epilético. De acordo com o Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro), Anaquim está com a carteira de habilitação bloqueada. Ele acumula 62 pontos por infrações e 14 multas nos últimos cinco anos.

Bebê

A bebê de 8 meses de idade, chamada Maria Louise, morreu em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

O pai da menina, o motorista de Uber Darlan Rocha, ficou em estado de choque na porta da UPA de Copacabana. A mulher estava passeando com a bebê e com a avó que veio de Recife (PE) no momento do atropelamento. “Quero Justiça, que ele fique preso. Não é para ter carteira de motorista nem estar dirigindo. Ele é um assassino. Matou minha filha”, afirmou.

Daris La Mar, 40 anos, que ajudou no resgate, contou que socorristas tentaram reanimar a bebê por 50 minutos: “Quando cheguei no calçadão, tinham muitas pessoas feridas e, quando me aproximei da mãe e da bebê, ela apenas falava: ‘Meu bebê! Cadê o meu bebê?’. Aí a avó me deu a bebê e falou: ‘Salva o meu bebê’. A primeira viatura que parou foi a Guarda Municipal e nos trouxe aqui”.

Uma turista argentina, que testemunhou a tragédia, afirmou que o carro estava em alta velocidade. “Cadeiras voaram, não percebemos que era o carro até que as pessoas começaram a abrir e aí vimos gente caída no chão. Havia um bebê machucado. Foi muito rápido, [o carro] veio muito rápido. Foi estranho, porque o trânsito estava muito lento.”

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